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Associação entre Hipertensão Arterial Sistêmica com Marcadores Laboratoriais, Composição Corporal, Apneia Obstrutiva do Sono e Variabilidade da Frequência Cardíaca em Adultos Obesos

FUNDAMENTO: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença multifatorial, altamente prevalente e associada a riscos à saúde. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi investigar a associação entre HAS e marcadores laboratoriais, antropométricos, de variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e de ap...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autores principales: Santos, Clarcson Plácido Conceição, Lagares, Laura Souza, Santos, Sarah Rafaela Mascarenhas, Silva, Mariana Sousa de Pina, de Macedo, Rodrigo Colares, de Almeida, Luiz Alberto Bastos, Bomfim, Eric Simas
Formato: Online Artículo Texto
Lenguaje:English
Publicado: Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC 2023
Materias:
Acceso en línea:https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC10365017/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37466621
http://dx.doi.org/10.36660/abc.20220728
Descripción
Sumario:FUNDAMENTO: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença multifatorial, altamente prevalente e associada a riscos à saúde. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi investigar a associação entre HAS e marcadores laboratoriais, antropométricos, de variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e de apneia obstrutiva do sono e, em segundo plano, analisar a sensibilidade e especificidade das variáveis que são fatores independentes na associação. MÉTODOS: Estudo transversal com 95 pacientes obesos atendidos em um ambulatório de referência em obesidade em Salvador, BA, Brasil. Os dados da HAS foram obtidos dos prontuários eletrônicos. A amostra foi estratificada em Grupo Normotenso (GN) e Grupo Hipertenso (GH), sendo medidos marcadores laboratoriais, composição corporal, polissonografia e VFC para avaliar a associação da HAS com as variáveis preditoras. Para as análises, adotou-se p<0,05. RESULTADOS: A média da idade do GN foi de 36,3 ± 10,1 e GH 40,4 ± 10,6 anos, 73,7% eram mulheres no GN e 57,9% no GH; 82,4% no GH apresentavam resistência à insulina. No modelo de regressão logística multivariado com ajustes para idade, sexo, altura e saturação de oxi-hemoglobina, a HAS foi inversamente associada à glicose plasmática em jejum mg/dL (odds ratio [OR] = 0,96; intervalo de confiança de 95% [IC] = 0,92-0,99) e área de gordura visceral (AGV) cm(2) (OR = 0,98; IC 95% = 0,97-0,99). A área sob a curva AGV foi de 0,728; IC 95% (0,620-0,836) e glicemia de jejum 0,693; IC 95% (0,582-0,804). CONCLUSÃO: Menores concentrações de AGV e glicemia de jejum foram inversamente associadas à HAS. Além disso, tanto a glicemia de jejum quanto o AGV mostraram alta sensibilidade para triagem de HAS.