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Desfechos após Parada Cardiorrespiratória Extra-Hospitalar de Natureza Clínica e Traumática

FUNDAMENTO: Dados sobre Parada Cardiorrespiratória extra-hospitalar ainda são escassos, muito variados e indicam mau prognóstico para eventos traumáticos. OBJETIVOS: Descrever a sobrevivência extra/intra-hospitalar, o tempo de sobrevivência e as condições neurológicas dos atendidos por unidades de s...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autores principales: Nacer, Daiana Terra, de Sousa, Regina Márcia Cardoso, Miranda, Anna Leticia
Formato: Online Artículo Texto
Lenguaje:English
Publicado: Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC 2023
Materias:
Acceso en línea:https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC10374265/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37493651
http://dx.doi.org/10.36660/abc.20220551
Descripción
Sumario:FUNDAMENTO: Dados sobre Parada Cardiorrespiratória extra-hospitalar ainda são escassos, muito variados e indicam mau prognóstico para eventos traumáticos. OBJETIVOS: Descrever a sobrevivência extra/intra-hospitalar, o tempo de sobrevivência e as condições neurológicas dos atendidos por unidades de suporte avançado à vida e submetidos a ressuscitação cardiopulmonar e comparar os resultados das paradas cardiorrespiratórias de natureza clínica e traumática. MÉTODOS: Estudo de coorte, realizado em três etapas, nas duas primeiras, os dados foram coletados em fichas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgências e prontuários, na terceira, foi aplicada a Escala de Categoria de Performance Cerebral. A casuística foi de vítimas reanimadas com idade ≥18 anos. Os testes de Fisher e log-rank foram empregados na comparação das causas, considerando nível de significância de 5%. RESULTADOS: Foram analisados 852 pacientes, 20,66% foram hospitalizados, 4,23% sobreviveram até transferência ou alta, 58,33% apresentaram desfecho favorável um ano após parada. Houve associação entre sobrevivência pré/intra-hospitalar e natureza da ocorrência (p=0,026), porém não houve diferença entre as curvas de sobrevivência, p=0,6. CONCLUSÕES: A sobrevivência à hospitalização após parada cardiorrespiratória extra-hospitalar foi baixa, porém, a maioria dos sobreviventes à alta alcançaram desfecho favorável após um ano. O tempo de sobrevivência dos hospitalizados após eventos de natureza clínica e traumática foram similares, porém a sobrevida pré-hospitalar foi maior entre os traumatizados.