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Zonulina e Presepsina Poderiam ser Biomarcadores e Alvos Terapêuticos para Miocardite Aguda?

FUNDAMENTO: O diagnóstico de miocardite aguda geralmente é feito diante de parâmetros clínicos e laboratoriais, podendo, por vezes, ser confundido com doenças que compartilham de características clínicas semelhantes, o que dificulta o diagnóstico. Sendo assim, o uso de biomarcadores mais específicos...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autores principales: Toprak, Kenan, Inanır, Mehmet, Memioğlu, Tolga, Kaplangoray, Mustafa, Palice, Ali, Tascanov, Mustafa Begenc
Formato: Online Artículo Texto
Lenguaje:English
Publicado: Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC 2023
Materias:
Acceso en línea:https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC10464857/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37556677
http://dx.doi.org/10.36660/abc.20230017
Descripción
Sumario:FUNDAMENTO: O diagnóstico de miocardite aguda geralmente é feito diante de parâmetros clínicos e laboratoriais, podendo, por vezes, ser confundido com doenças que compartilham de características clínicas semelhantes, o que dificulta o diagnóstico. Sendo assim, o uso de biomarcadores mais específicos, para além dos clássicos como a troponina, acelerará o diagnóstico. Além disso, esses biomarcadores podem nos ajudar a compreender melhor o mecanismo de desenvolvimento da miocardite e, assim, prever resultados clínicos imprevisíveis. OBJETIVO: Este estudo tem como objetivo revelar a possível relação entre permeabilidade intestinal e miocardite aguda. MÉTODOS: Neste estudo, buscamos avaliar os níveis séricos de zonulina e presepsina em 138 indivíduos consecutivos, incluindo 68 pacientes com miocardite e outros 70 usados como grupo controle, pareados por idade, sexo e fatores de risco cardiovascular. Valores de p < 0,05 foram considerados estatisticamente significativos. RESULTADOS: Em comparação com o grupo controle, zonulina e presepsina foram significativamente maiores no grupo de pacientes com miocardite (p < 0,001, para todos). Os níveis de zonulina foram positivamente correlacionados com presepsina, pico de CK-MB e níveis máximos de troponina (r = 0,461, p < 0,001; r = 0,744, p < 0,001; r = 0,627, p < 0,001; respectivamente). Na análise de regressão, presepsina e zonulina foram determinadas como preditores independentes para miocardite (OR de 1,002, IC de 95% 1,001-1,003, p = 0,025; OR de 12,331, IC de 95% 4,261-35,689; p < 0,001; respectivamente). O valor preditivo de miocardite aguda de presepsina e zonulina na análise da curva ROC foi estatisticamente significativo (p < 0,001, para ambos). CONCLUSÃO: Este estudo mostrou que a zonulina e a presepsina podem ser biomarcadores para o diagnóstico de miocardite e também podem ser alvos terapêuticos para esclarecer o mecanismo de desenvolvimento da miocardite.