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Perfil das alterações vasculares periféricas em dependentes de crack acompanhados em Centro de Atenção Psicossocial para Álcool e Drogas (CAPS-AD)

CONTEXTO: O consumo de crack é um dos grandes desafios em saúde pública, e o uso dessa droga tem efeitos diretos na saúde de seus usuários. OBJETIVOS: Avaliar o perfil das alterações vasculares em pacientes com dependência de crack em Centro de Atenção Psicossocial para Álcool e Drogas (CAPS-AD) e o...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autores principales: da Costa, Antônio Fagundes, Baldaçara, Leonardo Rodrigo, da Silva, Sílvio Alves, Tavares, Ana Célia de Freitas Ramos, Orsolin, Ederson de Freitas, Prehl, Vinícius Barros, Gondo, Fernando Hirohito Beltran, Santana, Hernani Lopes
Formato: Online Artículo Texto
Lenguaje:English
Publicado: Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) 2016
Materias:
Acceso en línea:https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5829706/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29930577
http://dx.doi.org/10.1590/1677-5449.000716
Descripción
Sumario:CONTEXTO: O consumo de crack é um dos grandes desafios em saúde pública, e o uso dessa droga tem efeitos diretos na saúde de seus usuários. OBJETIVOS: Avaliar o perfil das alterações vasculares em pacientes com dependência de crack em Centro de Atenção Psicossocial para Álcool e Drogas (CAPS-AD) e observar os possíveis efeitos vasculares periféricos. MÉTODOS: Trata-se de um estudo observacional, descritivo, de corte transversal. Os pacientes da amostra foram submetidos a um questionário objetivo para avaliar questões demográficas, padrão de uso da droga, coexistência de diabetes melito, hipertensão arterial ou tabagismo, exame físico e ecográfico. Os dados foram sumarizados e analisados estatisticamente com teste qui-quadrado ou teste exato de Fisher. RESULTADOS: A média de idade da amostra foi de 33,29 (±7,15) anos, e 74% eram do gênero masculino. A média de idade de início de uso da droga foi de 23,4 (±7,78) anos, com tempo médio de uso de 9,58 (±5,64) anos. O consumo médio diário de pedras de crack foi de 21,45 (±8,32) pedras. A alteração de pulsos em membros inferiores foi mais frequente em mulheres. A prevalência do espessamento da parede arterial nos membros inferiores foi de 94,8%. O tempo de uso da droga apresentou associação estatística (p = 0,0096) com alteração do padrão de curva espectral das artérias dos membros inferiores. CONCLUSÕES: Há alterações vasculares periféricas em usuários de crack. O tempo de uso da droga exerceu um maior impacto nesse sistema, o que sugere associação entre o uso do crack e a diminuição de fluxo arterial.