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Frequência e fatores relacionados ao índice tornozelo-braquial aberrante em diabéticos

CONTEXTO: O índice tornozelo-braquial (ITB) é um exame de rastreamento da doença arterial obstrutiva periférica, sendo também utilizado para avaliar o risco cardiovascular. Em diabéticos, a interpretação do exame é difícil pela possibilidade de índice aberrante devido à calcificação da camada média...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autores principales: de Araújo, Ana Luisa Guimarães Siqueira, Fidelis, Cícero, dos Santos, Vanessa Prado, de Araújo, José Siqueira, Andrade, Jacy, Rêgo, Marco Antônio Vasconcelos
Formato: Online Artículo Texto
Lenguaje:English
Publicado: Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) 2016
Materias:
Acceso en línea:https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5829753/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29930587
http://dx.doi.org/10.1590/1677-5449.009316
Descripción
Sumario:CONTEXTO: O índice tornozelo-braquial (ITB) é um exame de rastreamento da doença arterial obstrutiva periférica, sendo também utilizado para avaliar o risco cardiovascular. Em diabéticos, a interpretação do exame é difícil pela possibilidade de índice aberrante devido à calcificação da camada média arterial. OBJETIVO: Encontrar a frequência de ITB aberrante em diabéticos e verificar sua associação com variáveis sociodemográficas. MÉTODOS: Estudo descritivo com entrevista e aferição de ITB de 309 pacientes diabéticos tipo 2, acompanhados no centro de referência Centro de Diabetes e Endocrinologia da Bahia (CEDEBA), Salvador, BA, Brasil. Foi estudada a frequência e a relação entre o ITB aberrante e variáveis sociodemográficas, como sexo, idade e renda familiar. Utilizou-se um ponto de corte para ITB aberrante de 1,3. As variáveis contínuas foram dicotomizadas. Para a análise estatística, utilizou-se o teste do qui-quadrado, considerando significante um p ≤ 0,05. RESULTADOS: Entre os 309 pacientes entrevistados, 65% eram mulheres, 26% haviam cursado ensino médio completo e 77% tinham renda familiar igual ou menor que três salários mínimos. A frequência de ITB aberrante ≥ 1,3 foi 16,5%. Não foram encontradas correlações estatisticamente significantes nas análises bivariadas entre o ITB aberrante (≥ 1,3) e as variáveis sociodemográficas estudadas (sexo, idade, tempo de duração de diabetes melito, renda familiar e escolaridade). CONCLUSÕES: A frequência de ITB aberrante entre diabéticos foi de 16,5%. Não encontramos correlação entre as variáveis sociodemográficas (sexo, idade, tempo de DM, escolaridade e renda familiar) e a ocorrência de ITB aberrante.