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Prevenção de tromboembolismo venoso em hospital com perfil oncológico: como melhorá-la?

CONTEXTO: Complicações do tromboembolismo venoso são encontradas frequentemente em pacientes internados, tanto em condições clínicas quanto em pós-operatórios. OBJETIVO: Verificar a quimioprofilaxia utilizada para tromboembolismo venoso em pacientes oncológicos internados, antes e após a realização...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autores principales: Erzinger, Fabiano Luiz, Carneiro, Marcela Bechara
Formato: Online Artículo Texto
Lenguaje:English
Publicado: Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) 2016
Materias:
Acceso en línea:https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5829755/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29930589
http://dx.doi.org/10.1590/1677-5449.003216
Descripción
Sumario:CONTEXTO: Complicações do tromboembolismo venoso são encontradas frequentemente em pacientes internados, tanto em condições clínicas quanto em pós-operatórios. OBJETIVO: Verificar a quimioprofilaxia utilizada para tromboembolismo venoso em pacientes oncológicos internados, antes e após a realização de um programa de esclarecimento da sua importância. MÉTODOS: Estudo de corte transversal realizado em três momentos distintos: inicialmente antes do programa de conscientização da importância da profilaxia do tromboembolismo venoso, durante o período em que foi realizada e um ano após a etapa anterior. Para fins estatísticos, os pacientes foram divididos em alto risco e baixo risco, e estratificados quanto a erro na quimioprofilaxia em: precisavam, mas não fizeram profilaxia; não precisavam, mas fizeram profilaxia; fizeram profilaxia não padronizada; e não podiam, mas fizeram profilaxia. RESULTADOS: Foram avaliados 399 pacientes internados, sendo 56 pacientes antes do início do programa de conscientização, 255 durante o programa e 88 após um ano. Antes da realização da semana de conscientização, apenas 35,7% dos pacientes estavam recebendo a quimioprofilaxia adequada; após a semana de conscientização, houve um aumento do número de prescrições corretas, que passou para 63,9% (p < 0,001). Após um ano sem as aulas de conscientização, a manutenção da quimioprofilaxia não foi tão eficaz, com uma tendência ao aumento do número de profilaxias incorretas (p = 0,081). CONCLUSÃO: A quimioprofilaxia é utilizada em uma porcentagem muito pequena nos pacientes internados, sendo necessários programas de esclarecimento de sua importância na prevenção do tromboembolismo venoso e a realização de monitoramento contínuo para auxiliar na sua prescrição.