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Avaliação da influência de alterações cardíacas na ultrassonografia vascular periférica de idosos

CONTEXTO: As cardiopatias podem causar alterações no formato das ondas da ultrassonografia vascular (UV) em vasos periféricos. Essas alterações, tipicamente bilaterais e sistêmicas, são pouco conhecidas e estudadas. OBJETIVO: Avaliar as ondas periféricas da UV de pacientes idosos para identificar al...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Ribeiro, Alcides José Araújo, Ribeiro, Andréa Campos de Oliveira, Rodrigues, Márcia Marisia Maciel, Negreiros, Sandra de Barros Cobra, Nogueira, Ana Cláudia Cavalcante, Almeida, Osório Luís Rangel, Silva, José Carlos Quináglia e, de Paula, Ana Patrícia
Formato: Online Artículo Texto
Lenguaje:English
Publicado: Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) 2016
Materias:
Acceso en línea:https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5829757/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29930591
http://dx.doi.org/10.1590/1677-5449.010015
Descripción
Sumario:CONTEXTO: As cardiopatias podem causar alterações no formato das ondas da ultrassonografia vascular (UV) em vasos periféricos. Essas alterações, tipicamente bilaterais e sistêmicas, são pouco conhecidas e estudadas. OBJETIVO: Avaliar as ondas periféricas da UV de pacientes idosos para identificar alterações decorrentes de cardiopatias. MÉTODOS: Foram estudados 183 pacientes idosos submetidos a UV periférica no ano de 2014. RESULTADOS: Foram avaliados 102 mulheres (55,7%) e 81 homens (44,3%) com idade entre 60 e 91 anos (média de 70,4±7,2 anos). Encontraram-se alterações pela UV em 84 pacientes (45,9%). Foram identificadas 138 alterações de oito dos 13 tipos descritos na literatura: arritmia, onda bisferiens de pico sistólico, baixa velocidade de pico sistólico, pulsatilidade em veias femorais, bradicardia, taquicardia, onda de pulso parvus tardus e onda de pulso alternans. Houve baixa concordância entre a presença e a não presença de alterações na UV e na avaliação cardiológica. Na análise específica das alterações, os exames tiveram uma concordância variável, que foi boa para o achado de taquicardia, moderada para arritmia e baixa para bradicardia. Não houve concordância entre a UV e os exames cardiológicos para as demais alterações. CONCLUSÕES: É possível identificar determinadas alterações cardíacas em idosos por meio da análise do formato das ondas periféricas da UV. É importante reconhecer e relatar a presença dessas alterações, pela possibilidade de alertar para um diagnóstico ainda não identificado nesses pacientes. Entretanto, mais estudos são necessários para que seja definida a importância das alterações no formato das ondas Doppler periféricas no reconhecimento de cardiopatias.