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Avaliação dos efeitos do subgalato de bismuto na proliferação de miofibroblastos

CONTEXTO: O subgalato de bismuto é um metal pesado e insolúvel, utilizado por suas propriedades adstringentes e hemostáticas. OBJETIVO: Avaliar os efeitos do subgalato de bismuto na cicatrização mediante observação de miofibroblastos em pele de ratos. MÉTODOS: Foram utilizados 60 ratos da linhagem W...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autores principales: de Lima, Rubianne Ligório, Sampaio, Cláudia Paraguaçu, Seidel, Karin Caroline, Branco, Melina, Sobreiro, Rafaela Mabile
Formato: Online Artículo Texto
Lenguaje:English
Publicado: Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) 2016
Materias:
Acceso en línea:https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5829758/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29930592
http://dx.doi.org/10.1590/1677-5449.009515
Descripción
Sumario:CONTEXTO: O subgalato de bismuto é um metal pesado e insolúvel, utilizado por suas propriedades adstringentes e hemostáticas. OBJETIVO: Avaliar os efeitos do subgalato de bismuto na cicatrização mediante observação de miofibroblastos em pele de ratos. MÉTODOS: Foram utilizados 60 ratos da linhagem Wistar, que receberam uma ferida no dorso da pele. Os animais foram divididos em dois grupos: controle (aplicação diária de cloreto de sódio a 0,9%) e experimental (aplicação diária de 0,5 mg de subgalato de bismuto). Cada grupo foi subdividido em três subgrupos, que foram reoperados para retirada da ferida em 3, 7 e 14 dias. Foi realizada coloração de hematoxilina eosina, picrosirius e imuno-histoquímica para avaliar contagem de miofibroblastos, resposta inflamatória e síntese de colágeno. RESULTADOS: Não foi encontrada diferença entre os grupos controle e experimento com relação ao processo inflamatório – subgrupos 3 dias (p = 1), 7 dias (p = 0,474) e 14 dias (p = 303). A avaliação dos colágenos tipo I e III no grupo-controle não demonstrou benefícios de cicatrização – 3 dias (p = 0,436), 7 dias (p = 0,853) e 14 dias (p = 0,436); já no grupo experimental, houve aumento dos colágenos tipos I e III nos subgrupos 3 e 14 dias (p = 0,005). A imuno-histoquímica confirmou os resultados encontrados na coloração hematoxilina eosina, na qual a área de miofibroblastos entre os subgrupos, nos grupos experimental (p = 0,4) e controle (p = 0,336), foi indiferente. CONCLUSÃO: A utilização do subgalato de bismuto em ferida de pele de ratos não evidenciou benefícios na cicatrização, ou seja, não houve diferença na fibroplasia quando comparados os grupos experimental e controle.