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Adolescentes: comportamento e risco cardiovascular

CONTEXTO: Os benefícios para a saúde decorrentes da prática regular de atividade física estão bem documentados. Entretanto, são raros os estudos associando essa prática ao comportamento sedentário e ao risco cardiovascular em adolescentes. OBJETIVOS: Pretende-se avaliar a prática de atividade física...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autores principales: da Costa, Ivelise Fhrideraid Alves Furtado, Medeiros, Carla Campos Muniz, da Costa, Fernanda Dayenne Alves Furtado, de Farias, Camilla Ribeiro Lima, Souza, Diogo Rodrigues, Adriano, Wellington Sabino, Simões, Mônica Oliveira da Silva, Carvalho, Danielle Franklin
Formato: Online Artículo Texto
Lenguaje:English
Publicado: Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) 2017
Materias:
Acceso en línea:https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5868936/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29930648
http://dx.doi.org/10.1590/1677-5449.011816
Descripción
Sumario:CONTEXTO: Os benefícios para a saúde decorrentes da prática regular de atividade física estão bem documentados. Entretanto, são raros os estudos associando essa prática ao comportamento sedentário e ao risco cardiovascular em adolescentes. OBJETIVOS: Pretende-se avaliar a prática de atividade física, o comportamento sedentário e a associação com o risco cardiovascular mensurado pelo escore Pathobiological Determinants of Atherosclerosis in Youth (PDAY). MÉTODOS: Estudo transversal desenvolvido nas escolas públicas estaduais de Campina Grande, PB, Brasil, com 576 adolescentes de 15 a 19 anos, incluindo variáveis socioeconômicas, demográficas, de estilo de vida e clínicas. Os dados foram coletados através de formulário validado, antropometria, aferição da pressão arterial e exames laboratoriais. Foram utilizadas medidas descritivas, teste do qui-quadrado de Pearson e regressão logística binomial. Trabalhou-se com o SPSS 22.0 se adotou intervalo de confiança de 95%. RESULTADOS: A idade média foi de 16,8 anos. A maioria dos adolescentes era do sexo feminino (66,8%), não branco (78.7%) e pertencente às classes C, D e (69,1%). Quanto ao sedentarismo e à insuficiência de atividade física, as prevalências foram de 78,1% e 60,2%, respectivamente. De acordo com o escore PDAY, 10,4% dos adolescentes apresentaram alto risco cardiovascular; 31,8% risco intermediário; e 57,8%, risco baixo. Verificou-se que PDAY esteve associado ao sexo e à adiposidade abdominal. CONCLUSÕES: Ficou comprovado que adiposidade abdominal e sexo masculino representam importantes fatores de risco cardiovascular em adolescentes. Considerando-se a presença de um fator de risco modificável, medidas preventivas voltadas ao estilo de vida são essenciais.