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Tendência da Mortalidade por Doenças Cerebrovasculares no Brasil (1996-2015) e Associação com Desenvolvimento Humano e Vulnerabilidade Social
FUNDAMENTO: As doenças cerebrovasculares (DCBV) constituem a segunda causa de mortes no mundo. OBJETIVO: Analisar a tendência da mortalidade por DCVB no Brasil (1996-2015) e associação com o índice de desenvolvimento humano (IDH) e o índice de vulnerabilidade social (IVS). MÉTODOS: Trata-se de estud...
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Formato: | Online Artículo Texto |
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Publicado: |
Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC
2021
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8159516/ https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33566971 http://dx.doi.org/10.36660/abc.20190532 |
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author | de Souza, Carlos Dornels Freire de Oliveira, Denilson José da Silva, Leonardo Feitosa dos Santos, Camila Damasceno Pereira, Monaliza Coelho de Paiva, João Paulo Silva Leal, Thiago Cavalcanti Mariano, Renato de Souza de Araújo, Amanda Karine Barros Ferreira Baggio, Jussara Almeida de Oliveira |
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description | FUNDAMENTO: As doenças cerebrovasculares (DCBV) constituem a segunda causa de mortes no mundo. OBJETIVO: Analisar a tendência da mortalidade por DCVB no Brasil (1996-2015) e associação com o índice de desenvolvimento humano (IDH) e o índice de vulnerabilidade social (IVS). MÉTODOS: Trata-se de estudo ecológico envolvendo as taxas de mortalidade padronizadas por DCBV. Os dados dos óbitos foram obtidos do Sistema de Informações sobre Mortalidade e os dados populacionais, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Para as análises temporais, foi utilizado o modelo de regressão por pontos de inflexão, sendo calculado o percentual de variação anual ( annual percent change [APC]) e médio do período ( average annual percent change [AAPC]), com intervalo de confiança de 95% e significância de 5%. As tendências foram classificadas em crescente, decrescente ou estacionária. O modelo de regressão multivariada foi utilizado para testar a associação entre a mortalidade por DCBV, IDH e IVS. RESULTADOS: Foram registrados 1.850.811 óbitos por DCBV no período estudado. Observou-se redução da taxa de mortalidade nacional (APC: -2,4; p = 0,001). Vinte unidades federativas apresentaram tendências significativas, sendo 13 de redução, incluindo todos das regiões Centro-Oeste (n = 4), Sudeste (n = 4) e Sul (n = 3). O IDH teve associação positiva e o IVS, associação negativa com a mortalidade (p = 0,046 e p = 0,026, respectivamente). CONCLUSÃO: O estudo mostrou comportamento epidemiológico desigual da mortalidade entre as regiões, sendo maior nos estados do Sudeste e Sul, porém com tendência significativa de redução, e menor nos estados do Norte e Nordeste, mas com tendência significativa de crescimento. O IDH e o IVS associaram-se com a mortalidade. (Arq Bras Cardiol. 2021; 116(1):89-99) |
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institution | National Center for Biotechnology Information |
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publishDate | 2021 |
publisher | Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC |
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spelling | pubmed-81595162021-05-28 Tendência da Mortalidade por Doenças Cerebrovasculares no Brasil (1996-2015) e Associação com Desenvolvimento Humano e Vulnerabilidade Social de Souza, Carlos Dornels Freire de Oliveira, Denilson José da Silva, Leonardo Feitosa dos Santos, Camila Damasceno Pereira, Monaliza Coelho de Paiva, João Paulo Silva Leal, Thiago Cavalcanti Mariano, Renato de Souza de Araújo, Amanda Karine Barros Ferreira Baggio, Jussara Almeida de Oliveira Arq Bras Cardiol Artigo Original FUNDAMENTO: As doenças cerebrovasculares (DCBV) constituem a segunda causa de mortes no mundo. OBJETIVO: Analisar a tendência da mortalidade por DCVB no Brasil (1996-2015) e associação com o índice de desenvolvimento humano (IDH) e o índice de vulnerabilidade social (IVS). MÉTODOS: Trata-se de estudo ecológico envolvendo as taxas de mortalidade padronizadas por DCBV. Os dados dos óbitos foram obtidos do Sistema de Informações sobre Mortalidade e os dados populacionais, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Para as análises temporais, foi utilizado o modelo de regressão por pontos de inflexão, sendo calculado o percentual de variação anual ( annual percent change [APC]) e médio do período ( average annual percent change [AAPC]), com intervalo de confiança de 95% e significância de 5%. As tendências foram classificadas em crescente, decrescente ou estacionária. O modelo de regressão multivariada foi utilizado para testar a associação entre a mortalidade por DCBV, IDH e IVS. RESULTADOS: Foram registrados 1.850.811 óbitos por DCBV no período estudado. Observou-se redução da taxa de mortalidade nacional (APC: -2,4; p = 0,001). Vinte unidades federativas apresentaram tendências significativas, sendo 13 de redução, incluindo todos das regiões Centro-Oeste (n = 4), Sudeste (n = 4) e Sul (n = 3). O IDH teve associação positiva e o IVS, associação negativa com a mortalidade (p = 0,046 e p = 0,026, respectivamente). CONCLUSÃO: O estudo mostrou comportamento epidemiológico desigual da mortalidade entre as regiões, sendo maior nos estados do Sudeste e Sul, porém com tendência significativa de redução, e menor nos estados do Norte e Nordeste, mas com tendência significativa de crescimento. O IDH e o IVS associaram-se com a mortalidade. (Arq Bras Cardiol. 2021; 116(1):89-99) Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC 2021-01-27 /pmc/articles/PMC8159516/ /pubmed/33566971 http://dx.doi.org/10.36660/abc.20190532 Text en https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. |
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