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Estimativas do Risco Cardiovascular em Dez Anos na População Brasileira: Um Estudo de Base Populacional
FUNDAMENTO: As doenças cardiovasculares são a principal causa de morbimortalidade, altos custos com saúde e perdas econômicas importantes. O escore de Framingham tem sido amplamente utilizado para estratificar o risco dos indivíduos avaliados, identificando aqueles com risco maior para que sejam imp...
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Formato: | Online Artículo Texto |
Lenguaje: | English |
Publicado: |
Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC
2021
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Acceso en línea: | https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8159568/ https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33909770 http://dx.doi.org/10.36660/abc.20190861 |
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author | Malta, Deborah Carvalho Pinheiro, Pedro Cisalpino Teixeira, Renato Azeredo Machado, Isis Eloah dos Santos, Filipe Malta Ribeiro, Antônio Luiz Pinho |
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description | FUNDAMENTO: As doenças cardiovasculares são a principal causa de morbimortalidade, altos custos com saúde e perdas econômicas importantes. O escore de Framingham tem sido amplamente utilizado para estratificar o risco dos indivíduos avaliados, identificando aqueles com risco maior para que sejam implementadas medidas de prevenção direcionadas para esse grupo. OBJETIVOS: Estimar o risco cardiovascular em 10 anos da população brasileira adulta. MÉTODOS: Estudo transversal, utilizando dados laboratoriais de uma subamostra da Pesquisa Nacional de Saúde. Para calcular o risco cardiovascular, utilizou-se o escore de Framingham, estratificado por sexo. RESULTADOS: A maioria das mulheres (58,4%) apresentou baixo risco cardiovascular, 32,9%, risco médio e 8,7%, risco elevado. Entre homens, 36,5% apresentaram risco cardiovascular baixo, 41,9%, risco médio e 21,6%, risco elevado. O risco aumentou com a idade e foi elevado na população com baixa escolaridade. A proporção dos componentes do modelo de Framingham, por grupos de risco e sexo, mostra que, no risco elevado entre mulheres, os indicadores que mais contribuíram para o risco cardiovascular foram: a pressão arterial sistólica, colesterol total, HDL, diabetes e tabagismo. Entre homens, pressão arterial sistólica, colesterol total, HDL, tabagismo e diabetes. CONCLUSÕES: Trata-se do primeiro estudo nacional com dados laboratoriais a estimar o risco de doença cardiovascular em dez anos. Os escores de risco são úteis para subsidiar as práticas de prevenção dessas doenças, considerando o contexto clínico e epidemiológico. |
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publisher | Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC |
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spelling | pubmed-81595682021-05-28 Estimativas do Risco Cardiovascular em Dez Anos na População Brasileira: Um Estudo de Base Populacional Malta, Deborah Carvalho Pinheiro, Pedro Cisalpino Teixeira, Renato Azeredo Machado, Isis Eloah dos Santos, Filipe Malta Ribeiro, Antônio Luiz Pinho Arq Bras Cardiol Artigo Original FUNDAMENTO: As doenças cardiovasculares são a principal causa de morbimortalidade, altos custos com saúde e perdas econômicas importantes. O escore de Framingham tem sido amplamente utilizado para estratificar o risco dos indivíduos avaliados, identificando aqueles com risco maior para que sejam implementadas medidas de prevenção direcionadas para esse grupo. OBJETIVOS: Estimar o risco cardiovascular em 10 anos da população brasileira adulta. MÉTODOS: Estudo transversal, utilizando dados laboratoriais de uma subamostra da Pesquisa Nacional de Saúde. Para calcular o risco cardiovascular, utilizou-se o escore de Framingham, estratificado por sexo. RESULTADOS: A maioria das mulheres (58,4%) apresentou baixo risco cardiovascular, 32,9%, risco médio e 8,7%, risco elevado. Entre homens, 36,5% apresentaram risco cardiovascular baixo, 41,9%, risco médio e 21,6%, risco elevado. O risco aumentou com a idade e foi elevado na população com baixa escolaridade. A proporção dos componentes do modelo de Framingham, por grupos de risco e sexo, mostra que, no risco elevado entre mulheres, os indicadores que mais contribuíram para o risco cardiovascular foram: a pressão arterial sistólica, colesterol total, HDL, diabetes e tabagismo. Entre homens, pressão arterial sistólica, colesterol total, HDL, tabagismo e diabetes. CONCLUSÕES: Trata-se do primeiro estudo nacional com dados laboratoriais a estimar o risco de doença cardiovascular em dez anos. Os escores de risco são úteis para subsidiar as práticas de prevenção dessas doenças, considerando o contexto clínico e epidemiológico. Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC 2021-03-03 /pmc/articles/PMC8159568/ /pubmed/33909770 http://dx.doi.org/10.36660/abc.20190861 Text en https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/This is an open-access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License |
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