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Intervenção Coronariana Percutânea em Lesões não Protegidas de Tronco
FUNDAMENTO: O advento dos stents farmacológicos permitiu que a intervenção coronariana percutânea apresentasse resultados seguros nas lesões de tronco da artéria coronária esquerda. OBJETIVOS: Analisar os resultados do tratamento percutâneo da lesão não protegida de tronco da artéria coronária com a...
Autores principales: | , , , , , , , , , , |
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Formato: | Online Artículo Texto |
Lenguaje: | English |
Publicado: |
Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC
2021
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8288543/ https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34133594 http://dx.doi.org/10.36660/abc.20190653 |
Sumario: | FUNDAMENTO: O advento dos stents farmacológicos permitiu que a intervenção coronariana percutânea apresentasse resultados seguros nas lesões de tronco da artéria coronária esquerda. OBJETIVOS: Analisar os resultados do tratamento percutâneo da lesão não protegida de tronco da artéria coronária com a utilização de ultrassom intravascular. MÉTODOS: Estudo de série de casos consecutivos realizado no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2018. Coletaram-se dados clínicos dos pacientes, assim como escores prognósticos e dados da lesão coronariana. Considerou-se de sucesso a lesão residual menor que 50% à angiografia e a área mínima da luz maior que 6 mm (2) ao ultrassom intravascular. O nível de significância adotado foi de 5%. RESULTADOS: Analisaram-se 107 casos. A lesão multiarterial foi predominante, sendo com maior frequência (39,25%) encontradas lesões em três vasos além do tronco coronariano. O escore SYNTAX apresentou média de 46,80 (DP: 22,95), e 70 (65,42%) pacientes tiveram escore SYNTAX acima de 32 pontos. Considerou-se sucesso angiográfico da intervenção percutânea em 106 (99,06%) pacientes. A taxa geral de evento maior cardíaco e cerebrovascular no desfecho hospitalar foi 6,54%, sendo semelhante nos pacientes com escore SYNTAX ≤ 32 (8,10%) e ≥ 33 (5,71%; p = 0,68) . CONCLUSÕES: A intervenção percutânea em casos de lesão não protegida de tronco coronariano foi realizada com segurança e apresentou ótimos resultados. Atingiu-se alto sucesso angiográfico de tratamento guiado pelo ultrassom intravascular. A taxa de eventos cardíacos e cerebrovasculares maiores foi semelhante entre os pacientes de menor e de maior risco. |
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