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A Relação entre Regurgitação Mitral e Implante Transcateter de Válvula Aórtica: um Estudo de Acompanhamento Multi-Institucional

FUNDAMENTO: A regurgitação mitral (RM) é prevalente em pacientes submetidos a implante transcateter de válvula aórtica (TAVI). Há algumas controvérsias sobre o impacto prognóstico da RM na sobrevida de pacientes submetidos a TAVI. OBJETIVO: Examinar a relação entre TAVI e RM em uma população de paci...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autores principales: da Cunha, Luciana de Cerjat Bernardes P., Guerios, Enio Eduardo, da Cunha, Claudio Leinig Pereira, Carvalho, Luiz A., Lemos, Pedro, Sarmento-Leite, Rogério, Abizaid, Alexandre A., Mangione, José Antonio, Oliveira, Adriano Dourado, Siciliano, Alexandre, Esteves, Vinicius, de Brito, Fábio Sândoli
Formato: Online Artículo Texto
Lenguaje:English
Publicado: Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC 2021
Materias:
Acceso en línea:https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8288547/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34133587
http://dx.doi.org/10.36660/abc.20190772
Descripción
Sumario:FUNDAMENTO: A regurgitação mitral (RM) é prevalente em pacientes submetidos a implante transcateter de válvula aórtica (TAVI). Há algumas controvérsias sobre o impacto prognóstico da RM na sobrevida de pacientes submetidos a TAVI. OBJETIVO: Examinar a relação entre TAVI e RM em uma população de pacientes do Registro Brasileiro de TAVI. MÉTODOS: Setecentos e noventa e cinco pacientes do Registro Brasileiro de TAVI foram divididos na linha de base, alta e acompanhamento de acordo com o grau da RM da maneira seguinte: ausente/leve (RMAL) ou moderado/grave (RMMG). Eles foram subsequentemente reagrupados de acordo com as mudanças imediatas e tardias na gravidade da RM após TAVI da maneira seguinte: RM sem mudança, melhora ou piora. Foram analisados os preditores e o impacto prognóstico na linha de base, bem como as mudanças na gravidade da RM. A significância estatística foi estabelecida em p < 0,05. RESULTADOS: RMMG basal estava presente em 19,3% dos pacientes e foi um preditor de aumento da mortalidade tardia. Imediatamente após o TAVI, 47,4% dos casos melhoraram para RMAL, previsto por uma pontuação mais alta da Society of Thoracic Surgeons e um grau mais alto de regurgitação aórtica basal. No acompanhamento, 9,2% dos casos de RMAL pioraram para RMMG, enquanto 36,8% dos casos de RMMG melhoraram para RMAL. Fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) mais baixa na linha de base e melhora na FEVE durante o acompanhamento foram preditores de melhora da RM. Piora progressiva da RM no acompanhamento foi um preditor independente de maior mortalidade tardia após TAVI (p = 0,005). CONCLUSÕES: A RMMG na linha de base é um preditor de mortalidade tardia após TAVI. FEVE mais baixa e melhora na FEVE durante o acompanhamento são preditores de melhora da RM após TAVI. A pior progressiva da gravidade da RM durante o acompanhamento é um preditor independente de mortalidade tardia; isto é um achado raro na literatura.