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Competência Prognóstica Distinta entre Modelo Clínico e Anatômico em Síndromes Coronarianas Agudas: Comparação por Tipo de Desfecho
FUNDAMENTO: Eventos isquêmicos recorrentes decorrem de instabilidade de placa aterosclerótica, enquanto morte após um evento isquêmico decorre da gravidade do insulto. A natureza diversa desses tipos de eventos pode fazer com que dados clínicos e anatômicos tenham diferentes capacidades prognósticas...
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Publicado: |
Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC
2020
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Acceso en línea: | https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8384280/ https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32876188 http://dx.doi.org/10.36660/abc.20190062 |
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author | Viana, Mateus S. Correia, Vitor C. A. Ferreira, Felipe M. Lacerda, Yasmin F. Bagano, Gabriela O. Fonseca, Leticia L. Kertzman, Lara Q. Melo, Milton V. Noya-Rabelo, Marcia M. Correia, Luis C L |
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description | FUNDAMENTO: Eventos isquêmicos recorrentes decorrem de instabilidade de placa aterosclerótica, enquanto morte após um evento isquêmico decorre da gravidade do insulto. A natureza diversa desses tipos de eventos pode fazer com que dados clínicos e anatômicos tenham diferentes capacidades prognósticas a depender do tipo de desfecho. OBJETIVO: Identificar as predileções prognósticas de dados clínicos e dados anatômicos em relação a desfechos coronários fatais e não fatais durante hospitalização de pacientes com síndromes coronarianas agudas (SCA). MÉTODOS: Pacientes consecutivamente admitidos por SCA que realizaram coronariografia foram recrutados. O escore SYNTAX foi utilizado como modelo anatômico e o escore GRACE como modelo clínico. A capacidade preditora desses escores foi comparada quando à predição de desfechos isquêmicos não fatais (infarto ou angina refratária) e de morte cardiovascular durante hospitalização. Significância estatística foi definida por p < 0,05. RESULTADOS: Entre 365 indivíduos, 4,4% foi a incidência de óbito hospitalar e 11% de desfechos isquêmicos não fatais. Para morte cardiovascular, ambos os escores — SYNTAX e GRACE — apresentaram capacidade discriminatória, com estatísticas-C similares: 0,80 (95%IC: 0,70–0,92) e 0,89 (95%IC 0,81–0,96), respectivamente — p=0,19. Quantos aos desfechos isquêmicos não fatais, o escore SYNTAX apresentou valor preditor (estatística-C = 0,64; 95%IC 0,55–0,73), porém o escore GRACE não mostrou associação com esse tipo de desfecho (estatística-C = 0,50; 95%IC: 0,40–0,61) — p=0,027. CONCLUSÃO: Os modelos clínico e anatômico predizem satisfatoriamente morte cardiovascular em SCA, enquanto a recorrência de instabilidade coronária é melhor prevista por características anatômicas do que por dados clínicos. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(2):219-225) |
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publisher | Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC |
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spelling | pubmed-83842802021-08-27 Competência Prognóstica Distinta entre Modelo Clínico e Anatômico em Síndromes Coronarianas Agudas: Comparação por Tipo de Desfecho Viana, Mateus S. Correia, Vitor C. A. Ferreira, Felipe M. Lacerda, Yasmin F. Bagano, Gabriela O. Fonseca, Leticia L. Kertzman, Lara Q. Melo, Milton V. Noya-Rabelo, Marcia M. Correia, Luis C L Arq Bras Cardiol Artigo Original FUNDAMENTO: Eventos isquêmicos recorrentes decorrem de instabilidade de placa aterosclerótica, enquanto morte após um evento isquêmico decorre da gravidade do insulto. A natureza diversa desses tipos de eventos pode fazer com que dados clínicos e anatômicos tenham diferentes capacidades prognósticas a depender do tipo de desfecho. OBJETIVO: Identificar as predileções prognósticas de dados clínicos e dados anatômicos em relação a desfechos coronários fatais e não fatais durante hospitalização de pacientes com síndromes coronarianas agudas (SCA). MÉTODOS: Pacientes consecutivamente admitidos por SCA que realizaram coronariografia foram recrutados. O escore SYNTAX foi utilizado como modelo anatômico e o escore GRACE como modelo clínico. A capacidade preditora desses escores foi comparada quando à predição de desfechos isquêmicos não fatais (infarto ou angina refratária) e de morte cardiovascular durante hospitalização. Significância estatística foi definida por p < 0,05. RESULTADOS: Entre 365 indivíduos, 4,4% foi a incidência de óbito hospitalar e 11% de desfechos isquêmicos não fatais. Para morte cardiovascular, ambos os escores — SYNTAX e GRACE — apresentaram capacidade discriminatória, com estatísticas-C similares: 0,80 (95%IC: 0,70–0,92) e 0,89 (95%IC 0,81–0,96), respectivamente — p=0,19. Quantos aos desfechos isquêmicos não fatais, o escore SYNTAX apresentou valor preditor (estatística-C = 0,64; 95%IC 0,55–0,73), porém o escore GRACE não mostrou associação com esse tipo de desfecho (estatística-C = 0,50; 95%IC: 0,40–0,61) — p=0,027. CONCLUSÃO: Os modelos clínico e anatômico predizem satisfatoriamente morte cardiovascular em SCA, enquanto a recorrência de instabilidade coronária é melhor prevista por características anatômicas do que por dados clínicos. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(2):219-225) Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC 2020-08-19 /pmc/articles/PMC8384280/ /pubmed/32876188 http://dx.doi.org/10.36660/abc.20190062 Text en https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution Non-Commercial License, which permits unrestricted non-commercial use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. |
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