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Medidas Hipertensivas em Escolares: Risco da Obesidade Central e Efeito Protetor da Atividade Física Moderada-Vigorosa

FUNDAMENTO: Aumento da prevalência de hipertensão arterial (HA) em crianças e adolescentes e sua associação com diversas comorbidades. OBJETIVO: Verificar a associação de HA, obesidade central e obesidade geral, e nível de atividade física em escolares. MÉTODOS: Participaram do estudo 336 crianças e...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autores principales: Tozo, Tatiana Affornali, Pereira, Beatriz Oliveira, de Menezes, Francisco José, Montenegro, Cristianne Morgado, Moreira, Carla Marisa Maia, Leite, Neiva
Formato: Online Artículo Texto
Lenguaje:English
Publicado: Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC 2020
Materias:
Acceso en línea:https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8384320/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32785497
http://dx.doi.org/10.36660/abc.20180391
Descripción
Sumario:FUNDAMENTO: Aumento da prevalência de hipertensão arterial (HA) em crianças e adolescentes e sua associação com diversas comorbidades. OBJETIVO: Verificar a associação de HA, obesidade central e obesidade geral, e nível de atividade física em escolares. MÉTODOS: Participaram do estudo 336 crianças e adolescentes, de 11 a 17 anos de idade. Aferiram-se estatura, peso corporal, circunferência da cintura (CC) e pressão arterial (PA). Foi calculado o índice de massa corporal escore z (IMC-z). O nível de atividade física foi avaliado pela versão curta do International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), conforme a prática em atividades físicas moderadas-vigorosas (AF-mv). Consideraram-se hipertensos os escolares que apresentaram pressão arterial sistólica (PAS) e/ou diastólica (PAD) superiores ao percentil 95, de acordo com sexo, faixa etária e estatura, ou ≥120×80mmHg. Utilizaram-se os testes estatísticos de t-Student , Qui-quadrado, Mann-Whitney e modelo de regressão logistica binária, considerando-se o nível de significância de p<0,05. RESULTADOS: Foram observados que 40,5% dos escolares apresentaram HA, 35,11% excesso de peso (12,5% obesos), 13,39% CC elevada e 40,2% foram considerados insuficientemente ativos em AF-mv. As chances de HA foram relacionadas à CC elevada (OR=6,11; IC95%:2,59 a 14,42) e ao excesso de peso (OR=2,91; IC95%:1,76 a 4,79). Além disso, os adolescentes que praticavam AF-mv apresentaram menor risco de PAD elevada (OR=0,33; IC95%:0,15 a 0,72). CONCLUSÃO: Concluiu-se que a obesidade central, a obesidade geral e o sexo masculino foram os melhores preditores de HA em crianças e adolescentes. A prática de AF-mv demonstrou efeito protetor na PAD elevada em escolares. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(1):42-49)