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Um Olhar sobre o Stress nas Mulheres com Infarto Agudo do Miocárdio
FUNDAMENTO: As mulheres parecem ser mais suscetíveis ao estresse psicossocial quando comparadas aos homens, e o estresse está associado a piora na evolução clínica dos pacientes após o infarto agudo do miocárdio (IAM). OBJETIVOS: Investigar se o sexo feminino é preditor independente de risco para o...
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Formato: | Online Artículo Texto |
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Publicado: |
Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC
2020
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Acceso en línea: | https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8386975/ https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33111864 http://dx.doi.org/10.36660/abc.20190282 |
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author | Schmidt, Karine Lima, Aline da Silva Schmitt, Kelly Rocha Moraes, Maria Antonieta Schmidt, Marcia Moura |
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description | FUNDAMENTO: As mulheres parecem ser mais suscetíveis ao estresse psicossocial quando comparadas aos homens, e o estresse está associado a piora na evolução clínica dos pacientes após o infarto agudo do miocárdio (IAM). OBJETIVOS: Investigar se o sexo feminino é preditor independente de risco para o estresse e comparar os níveis de estresse entre mulheres e homens com IAM. MÉTODOS: Estudo transversal de uma série de casos, realizado entre janeiro de 2017 e junho de 2018. Pacientes com idade entre 18 e 65 anos, atendidos na instituição por IAM nesse período. A existência de estresse foi avaliada por meio do Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de LIPP (ISSL), que o categoriza em quatro fases: alerta, resistência, quase exaustão e exaustão, com base em uma lista de sintomas físicos e psicológicos. Os dados foram analisados pelo programa estatístico Statistical Package for Social Sciences (SPSS) versão 24.0. O nível de significância adotado foi um valor de p < 0,05. RESULTADOS: Dos 330 entrevistados, 89% das mulheres e 70% dos homens apresentaram estresse; o sexo feminino quase triplicou as chances de sofrê-lo (EXP (B) 2,79; p = 0,02). Quanto às quatro fases, as mulheres mostraram-se mais em quase exaustão e exaustão, e os homens, mais em resistência. CONCLUSÕES: Este estudo evidenciou que as mulheres se encontram na terceira e quarta fases do estresse, ou seja, em situações de estresse psicossocial duradouras. Tais resultados podem auxiliar no desenvolvimento de estratégias específicas para prevenção e promoção da saúde conforme os sexos, visando minimizar os efeitos do estresse nesses pacientes. |
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publisher | Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC |
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spelling | pubmed-83869752021-08-27 Um Olhar sobre o Stress nas Mulheres com Infarto Agudo do Miocárdio Schmidt, Karine Lima, Aline da Silva Schmitt, Kelly Rocha Moraes, Maria Antonieta Schmidt, Marcia Moura Arq Bras Cardiol Artigo Original FUNDAMENTO: As mulheres parecem ser mais suscetíveis ao estresse psicossocial quando comparadas aos homens, e o estresse está associado a piora na evolução clínica dos pacientes após o infarto agudo do miocárdio (IAM). OBJETIVOS: Investigar se o sexo feminino é preditor independente de risco para o estresse e comparar os níveis de estresse entre mulheres e homens com IAM. MÉTODOS: Estudo transversal de uma série de casos, realizado entre janeiro de 2017 e junho de 2018. Pacientes com idade entre 18 e 65 anos, atendidos na instituição por IAM nesse período. A existência de estresse foi avaliada por meio do Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de LIPP (ISSL), que o categoriza em quatro fases: alerta, resistência, quase exaustão e exaustão, com base em uma lista de sintomas físicos e psicológicos. Os dados foram analisados pelo programa estatístico Statistical Package for Social Sciences (SPSS) versão 24.0. O nível de significância adotado foi um valor de p < 0,05. RESULTADOS: Dos 330 entrevistados, 89% das mulheres e 70% dos homens apresentaram estresse; o sexo feminino quase triplicou as chances de sofrê-lo (EXP (B) 2,79; p = 0,02). Quanto às quatro fases, as mulheres mostraram-se mais em quase exaustão e exaustão, e os homens, mais em resistência. CONCLUSÕES: Este estudo evidenciou que as mulheres se encontram na terceira e quarta fases do estresse, ou seja, em situações de estresse psicossocial duradouras. Tais resultados podem auxiliar no desenvolvimento de estratégias específicas para prevenção e promoção da saúde conforme os sexos, visando minimizar os efeitos do estresse nesses pacientes. Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC 2020-10-13 /pmc/articles/PMC8386975/ /pubmed/33111864 http://dx.doi.org/10.36660/abc.20190282 Text en https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/This is an open-access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License |
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