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A Prevalência da Hipotensão Ortostática e a Distribuição da Variação Pressórica no Estudo Longitudinal da Saúde do Adulto

FUNDAMENTO: A hipotensão ortostática (HO) tem sido negligenciada na clínica não havendo estudos sobre sua prevalência na população brasileira. OBJETIVO: Determinar a prevalência de HO e a variação da pressão arterial (PA) após manobra postural no Estudo Longitudinal da Saúde do Adulto. MÉTODOS: No p...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Velten, Ana Paula Costa, Bensenor, Isabela, Lotufo, Paulo, Mill, José Geraldo
Formato: Online Artículo Texto
Lenguaje:English
Publicado: Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC 2020
Materias:
Acceso en línea:https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8416122/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32401848
http://dx.doi.org/10.36660/abc.20180354
Descripción
Sumario:FUNDAMENTO: A hipotensão ortostática (HO) tem sido negligenciada na clínica não havendo estudos sobre sua prevalência na população brasileira. OBJETIVO: Determinar a prevalência de HO e a variação da pressão arterial (PA) após manobra postural no Estudo Longitudinal da Saúde do Adulto. MÉTODOS: No presente estudo descritivo da linha de base (N = 14.833 indivíduos, 35-74 anos), os participantes ficavam deitados por 20 minutos e então levantavam ativamente, com a medida da PA em supino e aos 2, 3, e 5 minutos de ortostase. A HO foi definida por queda ≥ 20 mmHg na PA sistólica e/ou queda ≥ 10 mmHg na PA diastólica aos 3 minutos, sendo determinada a sua prevalência com intervalo de confiança de 95% (IC(95%)). A distribuição da variação da PA após a manobra postural foi determinada numa subamostra (N = 8.011) após remoção de participantes com morbidade cardiovascular e/ou diabetes. RESULTADOS: A prevalência de HO foi de 2,0% (IC(95%): 1,8 – 2,3), crescente com a idade. Se o critério for a mesma queda pressórica em qualquer das medidas, a prevalência aumenta para 4,3% (IC(95%): 4,0 – 4,7). Em presença de HO houve relato de sintomas (tontura, escotomas, náuseas, etc.) em 19,7% dos participantes (IC(95%): 15,6 – 24,6) e em apenas 1,4% (IC(95%): 1,2 – 1,6) dos sem HO. Os escores-Z −2 das variações da PA antes e após manobra postural na subamostra foram de −14,1 mmHg na PA sistólica e −5,4 mmHg na diastólica. CONCLUSÃO: A prevalência de HO varia em função do momento da aferição da PA. Os pontos de corte atuais podem subestimar a ocorrência de HO na população. (Arq Bras Cardiol. 2020; 114(6):1040-1048)