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Associação de Fatores de Risco Cardiovascular e Polimorfismo de APOE com Mortalidade em Idosos Longevos: Uma Coorte de 21 Anos
FUNDAMENTO: O conhecimento dos fatores ambientais e genéticos para um envelhecimento bem-sucedido em idosos longevos é controverso. Acrescenta-se a esta evidência, o fato de serem poucos os estudos delineados com essa população. OBJETIVO: Investigar a relação entre os genótipos mais frequentes da ap...
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Formato: | Online Artículo Texto |
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Publicado: |
Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC
2020
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Acceso en línea: | https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8452209/ https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32876203 http://dx.doi.org/10.36660/abc.20190263 |
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author | Vivian, Lilian Bruscato, Neide Maria Werle, Berenice Maria de Carli, Waldemar Soares, Renata Alonso Gadi Santos, Paulo Caleb de Lima Moriguchi, Emilio Hideyuki |
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description | FUNDAMENTO: O conhecimento dos fatores ambientais e genéticos para um envelhecimento bem-sucedido em idosos longevos é controverso. Acrescenta-se a esta evidência, o fato de serem poucos os estudos delineados com essa população. OBJETIVO: Investigar a relação entre os genótipos mais frequentes da apolipoproteína E (APOE) e a mortalidade em idosos longevos que vivem em comunidade e sua sobrevida de acordo com os fatores de risco cardiovascular. MÉTODOS: Uma amostra de 74 idosos com 80 anos ou mais da coorte do Projeto Veranópolis foi selecionada para genotipagem da APOE. Na linha de base, foram coletadas variáveis antropométricas, dosagens sanguíneas de glicose e lipídeos, pressão arterial e variáveis de estilo de vida (tabagismo, consumo de álcool e atividade física). A escala Bayer de Atividades da Vida Diária foi aplicada aos cuidadores dos idosos. O tempo de seguimento total do estudo foi 21 anos. Um p<0,05 bicaudal foi considerado estatisticamente significativo. RESULTADOS: Não encontramos associação entre os genótipos da APOE e mortalidade. Entretanto, o risco de morte em idosos fumantes foi 2,30 vezes (hazard ratio [HR]; intervalo de confiança de 95% [IC 95%] 1,01 a 5,24); em diabéticos, 3,95 vezes (HR; IC 95% 1,27 a 12,30) do risco dos não diabéticos. Indivíduos que praticavam atividade física vigorosa tiveram uma redução no risco de óbito em 51% (HR = 0,49; IC 95% 0,27 a 0,88). Para o aumento de 1 mmHg na pressão arterial sistólica houve uma redução de 2% (HR = 0,98; IC 95% 0,97 a 0,99) no risco de morte. CONCLUSÃO: Nesta amostra de longevos, não houve associação entre os genótipos da APOE e mortalidade. Entretanto, os fatores de risco cardiovasculares clássicos podem ser importantes para a mortalidade geral em pessoas muito idosas. |
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institution | National Center for Biotechnology Information |
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publisher | Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC |
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spelling | pubmed-84522092021-09-24 Associação de Fatores de Risco Cardiovascular e Polimorfismo de APOE com Mortalidade em Idosos Longevos: Uma Coorte de 21 Anos Vivian, Lilian Bruscato, Neide Maria Werle, Berenice Maria de Carli, Waldemar Soares, Renata Alonso Gadi Santos, Paulo Caleb de Lima Moriguchi, Emilio Hideyuki Arq Bras Cardiol Artigo Original FUNDAMENTO: O conhecimento dos fatores ambientais e genéticos para um envelhecimento bem-sucedido em idosos longevos é controverso. Acrescenta-se a esta evidência, o fato de serem poucos os estudos delineados com essa população. OBJETIVO: Investigar a relação entre os genótipos mais frequentes da apolipoproteína E (APOE) e a mortalidade em idosos longevos que vivem em comunidade e sua sobrevida de acordo com os fatores de risco cardiovascular. MÉTODOS: Uma amostra de 74 idosos com 80 anos ou mais da coorte do Projeto Veranópolis foi selecionada para genotipagem da APOE. Na linha de base, foram coletadas variáveis antropométricas, dosagens sanguíneas de glicose e lipídeos, pressão arterial e variáveis de estilo de vida (tabagismo, consumo de álcool e atividade física). A escala Bayer de Atividades da Vida Diária foi aplicada aos cuidadores dos idosos. O tempo de seguimento total do estudo foi 21 anos. Um p<0,05 bicaudal foi considerado estatisticamente significativo. RESULTADOS: Não encontramos associação entre os genótipos da APOE e mortalidade. Entretanto, o risco de morte em idosos fumantes foi 2,30 vezes (hazard ratio [HR]; intervalo de confiança de 95% [IC 95%] 1,01 a 5,24); em diabéticos, 3,95 vezes (HR; IC 95% 1,27 a 12,30) do risco dos não diabéticos. Indivíduos que praticavam atividade física vigorosa tiveram uma redução no risco de óbito em 51% (HR = 0,49; IC 95% 0,27 a 0,88). Para o aumento de 1 mmHg na pressão arterial sistólica houve uma redução de 2% (HR = 0,98; IC 95% 0,97 a 0,99) no risco de morte. CONCLUSÃO: Nesta amostra de longevos, não houve associação entre os genótipos da APOE e mortalidade. Entretanto, os fatores de risco cardiovasculares clássicos podem ser importantes para a mortalidade geral em pessoas muito idosas. Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC 2020-11-01 /pmc/articles/PMC8452209/ /pubmed/32876203 http://dx.doi.org/10.36660/abc.20190263 Text en https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/This is an open-access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License |
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