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Repercussões da Pandemia de COVID-19 na Prática Assistencial de um Hospital Terciário

FUNDAMENTO: Ainda não temos informações acerca do impacto da pandemia da COVID-19 sobre a atividade médica assistencial no Brasil. OBJETIVO: Descrever as repercussões da pandemia da COVID-19 na rotina de atendimentos em um hospital terciário, referência regional em cardiologia e oncologia. MÉTODOS:...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Almeida, André Luiz Cerqueira, Santo, Thyago Monteiro do Espírito, Mello, Maurício Silva Santana, Cedro, Alexandre Viana, Lopes, Nilson Lima, Ribeiro, Ana Paloma Martins Rocha, Mota, João Gustavo Cerqueira, Mendes, Rodrigo Serapião, Almeida, Paulo André Abreu, Ferreira, Murilo Araújo, Arruda, Diego Moreira, Santos, Adriana Aguiar Pepe, Rios, Vinícius Guedes, Dantas, Maria Rosa Nascimento, Silva, Viviane Almeida, da Silva, Marcos Gomes, Sampaio, Patrick Harrison Santana, Guimarães, André Raimundo, Santos, Edval Gomes
Formato: Online Artículo Texto
Lenguaje:English
Publicado: Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC 2020
Materias:
Acceso en línea:https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8452210/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32965397
http://dx.doi.org/10.36660/abc.20200436
Descripción
Sumario:FUNDAMENTO: Ainda não temos informações acerca do impacto da pandemia da COVID-19 sobre a atividade médica assistencial no Brasil. OBJETIVO: Descrever as repercussões da pandemia da COVID-19 na rotina de atendimentos em um hospital terciário, referência regional em cardiologia e oncologia. MÉTODOS: Estudo de corte transversal. Foi realizado levantamento dos atendimentos no período de 23/03/2020 (fechamento do comércio local) até 23/04/2020 (P20) e comparado com o mesmo período em 2019 (P19).Resultados: Detectamos redução no número de consultas cardiológicas, teste ergométrico, Holter, monitorização ambulatorial da pressão arterial, eletrocardiograma e ecocardiograma (90%, 84%, 94%, 92%, 94% e 81%, respectivamente). Em relação à cirurgia cardíaca e cateterismo cardíaco, houve redução de 48% e 60%, respectivamente. Aumento no número de angioplastia transluminal coronária (33%) e de implante de marca-passo definitivo (29%). Houve 97 internamentos na UTI em P19, contra 78 em P20, redução de 20%. Diminuição dos atendimentos no pronto-socorro cardiológico (45%) e nos internamentos na enfermaria de cardiologia (36%). Houve diminuição nas consultas oncológicas de 30%. Sessões de quimioterapia reduziram de 1.944 para 1.066 (45%). Sessões de radioterapia diminuíram 19%. CONCLUSÃO: A COVID-19 provocou redução considerável no número de consultas nos ambulatórios de cardiologia, oncologia e demais especialidades. Houve uma preocupante diminuição no número de cirurgias cardíacas e nas sessões de quimioterapia e radioterapia nas semanas iniciais da pandemia. A procura por atendimento no pronto-socorro cardiológico, assim como as internações na UTI e enfermaria cardiológicas, também reduziram, gerando preocupação acerca da evolução e prognóstico destes pacientes portadores de outras patologias, que não a COVID-19, nestes tempos de pandemia. (Arq Bras Cardiol. 2020; [online].ahead print, PP.0-0)