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Melhora no Consumo Máximo de Oxigênio e na Ventilação após Tratamento com Sacubitril-Valsartana

FUNDAMENTO: O tratamento com sacubitril-valsartana teve seu benefício prognóstico confirmado no ensaio PARADIGM-HF. No entanto, dados sobre alterações no teste de esforço cardiopulmonar (TECP) com o uso de sacubitril-valsartana são escassos. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi comparar os parâmetr...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Gonçalves, António Valentim, Pereira-da-Silva, Tiago, Galrinho, Ana, Rio, Pedro, Soares, Rui, Feliciano, Joana, Moreira, Rita Ilhão, Silva, Sofia, Alves, Sandra, Capilé, Eunice, Ferreira, Rui Cruz
Formato: Online Artículo Texto
Lenguaje:English
Publicado: Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC 2020
Materias:
Acceso en línea:https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8452225/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33084746
http://dx.doi.org/10.36660/abc.20190443
Descripción
Sumario:FUNDAMENTO: O tratamento com sacubitril-valsartana teve seu benefício prognóstico confirmado no ensaio PARADIGM-HF. No entanto, dados sobre alterações no teste de esforço cardiopulmonar (TECP) com o uso de sacubitril-valsartana são escassos. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi comparar os parâmetros do TECP antes e depois do tratamento com sacubitril-valsartana. MÉTODOS: Avaliação prospectiva de pacientes com insuficiência cardíaca (IC) crônica e fração de ejeção do ventrículo esquerdo ≤40%, mesmo sob terapia padrão otimizada, que iniciaram tratamento com sacubitril-valsartana, sem expectativa de tratamentos adicionais para a IC. Os dados do TECP foram coletados na semana anterior e 6 meses depois do tratamento com sacubitril-valsartana. Diferenças estatísticas com valor p <0,05 foram consideradas significativas. RESULTADOS: De 42 pacientes, 35 (83,3%) completaram o seguimento de 6 meses, uma vez que 2 (4,8%) morreram e 5 (11,9%) interromperam o tratamento devido a eventos adversos. A média de idade foi de 58,6±11,1 anos. A classe NYHA (classificação da New York Heart Association) melhorou em 26 (74,3%) pacientes. O consumo máximo de oxigênio (VO(2)max) (14,4 vs. 18,3 ml/kg/min, p<0,001), a inclinação VE/VCO(2) (36,7 vs. 31,1, p<0,001) e a duração do exercício (487,8 vs. 640,3 s, p<0,001) também melhoraram com o uso de sacubitril-valsartana. O benefício foi mantido mesmo com a dose de 24/26 mg (13,5 vs. 19,2 ml/kg/min, p=0,018) de sacubitril-valsartana, desde que esta tenha sido a maior dose tolerada. CONCLUSÕES: O tratamento com sacubitril-valsartana está associado a uma melhora acentuada do VO(2)max, da inclinação VE/VCO(2) e da duração do exercício no TECP. (Arq Bras Cardiol. 2020; [online].ahead print, PP.0-0)