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PERFIL EPIDEMIOLÓGICOS DOS PACIENTES ENCAMINHADOS PARA O LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA DO GRUPO GSH NO ANO 2020

INTRODUÇÃO: O aumento crescente da complexidade de casos relacionados a hemoterapia e avanços tecnológicos nos diagnósticos das doenças onco-hematológicas, associado ao aumento da expectativa de vida desta população, tem permitido que pacientes cada vez mais complexos sejam encaminhadas as especiali...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autores principales: Araujo, EP, Souza, AC, Barbosa, FS, Cruz, GM, Marques, KPP, Gama, LCB, Valvasori, M, Costa, MAS, Lamenha, R, Vieira, TE
Formato: Online Artículo Texto
Lenguaje:English
Publicado: Published by Elsevier Editora Ltda. 2021
Materias:
Acceso en línea:https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8530604/
http://dx.doi.org/10.1016/j.htct.2021.10.552
Descripción
Sumario:INTRODUÇÃO: O aumento crescente da complexidade de casos relacionados a hemoterapia e avanços tecnológicos nos diagnósticos das doenças onco-hematológicas, associado ao aumento da expectativa de vida desta população, tem permitido que pacientes cada vez mais complexos sejam encaminhadas as especialidades médicas para definir o melhor tratamento a ser realizado. OBJETIVO: Realizar um levantamento do perfil epidemiológico das amostras de pacientes encaminhados para o laboratório de referência em imuno-hematológica para identificação de anticorpos irregulares devido transfusões ou sensibilizações. MATERAIS E MÉTODOS: Levantamento estatístico utilizando o banco de dados do sistema informatizado do Banco de Sangue de São Paulo grupo gestor em hemoterapia. RESULTADOS: 1.023 amostras de pacientes foram contabilizadas neste período do ano 2020, dos 1.023 pacientes 638 amostras eram do sexo feminino, e 385 amostras do sexo masculino. Quanto a idade recebemos amostras de pacientes com 1 dia de vida até 102 anos, de 0–10 (3,2%); 0–20 (2,8%); 21–30 (6,8%); 31–40 (18,8%); 41–50 (14,1%); 51–60 (10,6%); 61–70 (14,0%); 71–80 (13,9%); 81–90 (13,4%); 91–102 (2,6%). Dentre as doenças relacionas estão aborto 45 (4,4%); Anemia hemolítica auto imune (IHAI) 6 (0,6%); Anemia sem especificação 105 (10,3%); Anemia Falciforme 36 (3,5%); COVID-19 53 (5,2%); Insuficiência Renal Crônica (IRC) 25 (2,4%); Leucemia sem especificação 87 (8,5%); Linfoma 55 (5,4%); Lúpus 5 (0,4%); Mielodisplasia 33 (3,2%); Mieloma Múltiplo 61 (6,0%); Neoplasia 16 (1,6%); Trombose 12 (1,2%); Transplante de Medula 11 (1,1%); Talassemia 16 (1,6%); Sepse 16 (1,6%); Sangramento 16 (1,6%); Parto 39 (3,8%). Nas identificações de anticorpos irregulares encontramos os seguintes anticorpos: D (162 – 15,8%); c (15 – 1,4%); C (8 – 0,8%); e (1 – 0,09%); E (75 – 7,3%); K (40 – 3,9%); Kp(a) (4 – 0,4%); Di(a) (28 – 2,7%); Fy(a) (14 – 1,4%); Jk(a) (10 – 1,0%); Jk(b) (4 – 0,4%); P1 (1 – 0,09%); S (3 – 0,3%); s (3 – 0,3%); M (27 – 2,3); N (2 – 0,2%); Le(a) (9 – 0,9%); Le(b) (1 – 0,09%); Lu(a) (1 – 0,09%); Lu(b) (1 – 0,09%); Fenotipagem estendida (276 – 27%); tipagem ABO direta/reversa (26 – 2,5%); TAD+/Auto+ (209 – 20,43%); Ausência de anticorpos (92 – 9,0%); auto e (3 – 0,3%. Crio aglutinina fria (12 – 1,2%). CONCLUSÃO: A maioria das amostras dos pacientes encaminhados ao laboratório de referência em imuno-hematologia para realizar os estudos imuno-hematógicos foram do sexo feminino, na faixa etária de 31–40 anos, as doenças com maior incidência foram leucemia, mieloma múltiplo, linfoma e COVID-19. Em relação aos anticorpos identificados o de maior prevalência foi D 15,8%. Esses resultados nos ajudam no planejamento e cuidado transfusional para esses pacientes.