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COMPARAÇÃO DE PERFIL ANTIGÊNICO DOS SISTEMAS RH E KELL EM DOADORES X RECEPTORES NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO DURANTE PERÍODO DE PANDEMIA COVID 19

INTRODUÇÃO: Durante a pandemia de COVID-19 tivemos um aumento do consumo de hemocomponentes com redução do número de doações voluntárias, prejudicando a gestão de hemocomponentes. Pacientes em programas de hemotransfusão crônica ou com aloimunização necessitam de concentrados de hemácias com fenótip...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autores principales: Costa, MC, Santos, VPC, Viana, R, Barreto, PR, Dalmazzo, LFF
Formato: Online Artículo Texto
Lenguaje:English
Publicado: Published by Elsevier Editora Ltda. 2021
Materias:
Acceso en línea:https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8530618/
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description INTRODUÇÃO: Durante a pandemia de COVID-19 tivemos um aumento do consumo de hemocomponentes com redução do número de doações voluntárias, prejudicando a gestão de hemocomponentes. Pacientes em programas de hemotransfusão crônica ou com aloimunização necessitam de concentrados de hemácias com fenótipo idênticos para os sistemas Rh e antígeno K foram impactados pela menor disponibilidade de hemocomponentes seguindo essas premissas. OBJETIVO: Comparar a frequência dos antígenos E, e, C, c, K entre doadores e receptores de sangue em banco de sangue privado na cidade do Rio de Janeiro durante a pandemia de COVID-19, avaliar se o município possui perfil similar entre essas 2 populações e seu impacto para gestão de hemocomponentes. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram analisados resultados de identificação de antígenos E, e, C, c e K de doadores voluntários e de receptores com indicação de transfusão com protocolo de fenotipagem para sistema RH e K no período de janeiro 2020 até junho 2021.Os doadores com tipagem O e A foram 100% fenotipados para os antígenos em questão. Os demais doadores foram fenotipados de acordo com a demanda do serviço de hemoterapia. Os receptores foram fenotipados conforme a indicação de aplicação do protocolo de fenotipagem. Número de indivíduos testados: Doadores 17.159 e Receptores 3.292. RESULTADOS: Entre os doadores avaliados: 59% eram do sexo masculino, encontramos o seguinte perfil antigênico antígeno D=88%, antígeno E=25%, antígeno e=98%, antígeno C=60%, antígeno c=83%, antígeno K=6%. Importante ressaltar que dentre os doadores D negativos o percentual de antígeno c e antígeno e negativos era de 0%. Entre receptores avaliados: 45% eram do sexo masculino, encontramos o seguinte perfil antigênico antígeno D=85%, antígeno E=23%, antígeno e=98%, antígeno C=64%, antígeno c=83%, antígeno K=6%. DISCUSSÃO: Investigamos o perfil fenotípico de doadores comparativo ao de receptores com base no município do Rio tomando como base o período de pandemia de COVID-19. Avaliamos sexo, naturalidade e fenótipos de doadores e receptores. Realizamos um estudo preliminar com população de doadores no Brasil em 2018, sem comparação com receptores, e encontramos aproximadamente o mesmo resultado percentual de antigenemia deste estudo. Percebemos que a antigenemia dos receptores segue a mesma proporcionalidade que a dos doadores. CONCLUSÃO: Este estudo sugere que a população da cidade do Rio de Janeiro durante a pandemia de COVID-19 possui uma frequência de antígenos do sistema Rh e Kell semelhante entre doadores × receptores, e ao mesmo tempo semelhante ao nosso estudo realizado pré pandemia apenas com doadores da região sudeste e nordeste. Podemos então até o momento supor que a metrópole Rio de janeiro possui população representativa do perfil antigênico brasileiro, com potencial para autossutentabilidade caso a cultura de doação de repetição fosse ampliada na população, reduzindo a dificuldade de atendimento principalmente para pacientes D negativos com antígenos raros como c ou e negativos. Estudos comparativos de todas as regiões do país podem auxiliar a compreensão mais fidedigna do perfil populacional a auxiliar nas estratégias de captação e retenção de doadores.
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