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RELATO DE EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO FINAL DE UMA GRADUANDA DE BIOMEDICINA EM UM HEMOCENTRO DA REGIÃO SUL DO BRASIL DURANTE O PERÍODO DA PANDEMIA DE COVID-19

OBJETIVOS: Relatar a vivência e a experiência profissional do estágio final de graduação em Biomedicina durante período pandêmico no Hemocentro Regional de Santa Maria (HEMOSM) e discutir as peculiaridades do cenário atual em relação à formação de profissionais de saúde. MATERIAL E MÉTODOS: Este é u...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Guedes, MT, Lima, FZ, Santos, ABD, Schimites, PG
Formato: Online Artículo Texto
Lenguaje:English
Publicado: Published by Elsevier Editora Ltda. 2021
Materias:
Acceso en línea:https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8530646/
http://dx.doi.org/10.1016/j.htct.2021.10.806
Descripción
Sumario:OBJETIVOS: Relatar a vivência e a experiência profissional do estágio final de graduação em Biomedicina durante período pandêmico no Hemocentro Regional de Santa Maria (HEMOSM) e discutir as peculiaridades do cenário atual em relação à formação de profissionais de saúde. MATERIAL E MÉTODOS: Este é um relato de experiência da atuação de uma estudante de Biomedicina em um serviço de saúde pública ligado ao Sistema Único de Saúde (SUS) durante o estágio final de graduação, ainda em andamento. DISCUSSÃO: A etapa final da graduação em Biomedicina implica na decisão das áreas nas quais o futuro profissional irá ser habilitado para atuação profissional. A escolha da habilitação em hemoterapia resultou na oportunidade de conhecer e integrar a equipe multiprofissional da saúde do HEMOSM, que conta com profissionais médicos hematologistas, farmacêuticos, enfermeiros, técnicos de laboratório e enfermagem, além dos bolsistas e demais estagiários. A integração com a equipe permitiu o acompanhamento (até este momento) das rotinas dos setores de triagem hematológica, coleta de sangue, fracionamento de hemocomponentes e em especial nos laboratórios de imunohematologia e sorologia. É evidente a preocupação constante ao atendimento dos protocolos sanitários para garantir a segurança dos doadores; através: do distanciamento social; da disponibilização de álcool etílico em gel 70% em dispensers espalhados pelas instalações do hemocentro; do agendamento por telefone para evitar aglomerações e ainda, de uma espécie de pré-triagem, para evitar que doadores com sintomas, ou que tiveram contato com pessoas contaminadas pela COVID-19, tenham acesso ao interior do hemocentro. Uma outra preocupação relevante dos profissionais do HEMOSM é relativa à captação de doadores, que diminuiu em torno de 10% no primeiro ano da pandemia, período no qual o Ministério da Saúde previa uma diminuição de 15 a 20% de doações de sangue. Em razão disso, não é incomum a mobilização das equipes para solicitação ou envio de hemocomponentes para outros hemocentros que apresentam níveis críticos em seus estoques. Situações extraordinárias, como a pesquisa por bolsas de sangue compatíveis para pacientes já sensibilizados a antígenos eritrocitários e por bolsas com configuração antigênica compatível para estes pacientes, deixam clara a importância de investimentos nesses serviços de saúde em razão das técnicas (muitas vezes onerosas) que precisam ser empregadas para garantir a segurança transfusional e salvar vidas. CONCLUSÃO: É evidente o papel do HEMOSM no atendimento à comunidade, inclusive por oportunizar a vivência para estagiários das universidades locais. Dessa maneira o HEMOSM contribui com a formação profissional dos estudantes por meio da inserção dos mesmos nas atividades desenvolvidas neste serviço e pela interação com os demais profissionais da saúde, uma oportunidade que agrega muito conhecimento para o estagiário e que proporciona a chance de exercitar uma boa fração de todo o conhecimento teórico da graduação.