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CINÉTICA DOS TÍTULOS DE ANTICORPOS IGG NA COVID-19 EM UM PERÍODO DE 3 MESES

OBJETIVOS: A pandemia da COVID-19, doença causada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2), já ultrapassou 200 milhões de casos no mundo e mais de 4 milhões de óbitos. Os indivíduos podem apresentar-se assintomático, com sintomas leves ou graves associados às infecções do...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Silva, NL, Silva, DN, Oliveira, JA, Cavalcante, RCM, Araújo, AAS, Quintans-Júnior, LJ, Schimieguel, DM
Formato: Online Artículo Texto
Lenguaje:English
Publicado: Published by Elsevier Editora Ltda. 2021
Materias:
Acceso en línea:https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8530655/
http://dx.doi.org/10.1016/j.htct.2021.10.933
Descripción
Sumario:OBJETIVOS: A pandemia da COVID-19, doença causada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2), já ultrapassou 200 milhões de casos no mundo e mais de 4 milhões de óbitos. Os indivíduos podem apresentar-se assintomático, com sintomas leves ou graves associados às infecções do trato respiratório. Pacientes com COVID-19 apresentam anticorpos do tipo IgG em média duas semanas após a infecção, e persistem em níveis estáveis por alguns meses. Ainda não foi completamente elucidada a influência dos níveis desses anticorpos e o tempo de permanência em circulação, com a proteção e gravidade da doença em reinfecções. O objetivo deste trabalho foi avaliar a presença de anticorpos anti-SARS-CoV-2 IgG em pacientes assintomáticos ou com sintomas leves em um período de 3 meses. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo prospectivo em que indivíduos adultos de ambos os sexos, participantes do projeto EpiSergipe e que apresentaram resultado positivo ao teste rápido para IgG/IgM confirmado por sorologia, foram convidados a continuar participando da pesquisa durante o período de 3 meses. Para as análises foram coletadas amostras de sangue periférico, sendo a amostra inicial descrita como D+0 e a final como D+90. A análise sorológica foi realizada por meio do kit comercial, de imunoensaio fluorescente (IchromaTM COVID-19 Ab) e os procedimentos foram realizados de acordo com as recomendações do fabricante. RESULTADOS: Foram analisadas amostras dos 20 indivíduos, sendo 9 do sexo masculino e 11 do sexo feminino. A idade variou de 28 a 73 anos. Os sintomas mais comumente relatados foram mal-estar, febre, cefaleia e dor de garganta. Os níveis de IgG no D+0 variaram de 19,4 a 45,7, média de 34,47 (± 7,12), e no D+90 a variaram de 1,2 a 45,6, com média de 20,64 (± 12,18). Após 3 meses foi observada uma diminuição significativa (p < 0,0001) dos níveis de IgG em 85% dos indivíduos com média de 52,74%, e apenas 15% apresentaram aumento significativo (p < 0,05) com média de 27,47%. DISCUSSÃO: Estudos descrevem que os níveis de IgG permanecem por apenas 3-4 meses no organismo dos indivíduos que tiveram contato prévio com o SARS-CoV-2, entretanto neste estudo inicial foi observado que a maioria dos indivíduos apresentou uma diminuição significativa e gradual de anticorpos IgG anti- SARS-CoV-2 circulantes, antes mesmo de completos os 3 meses após a exposição ao vírus. CONCLUSÃO: A partir destes resultados preliminares é possível compreender que os indivíduos, sejam eles assintomáticos ou sintomáticos leves, apresentaram soroconversão, produzindo IgG e estes anticorpos permaneceram em circulação por um período mínimo de 3 meses. Este estudo apresenta dados mais extensivos, ainda em análises, que futuramente corroborarão com a compreensão desta manutenção de anticorpos, e ainda assim, serão necessários mais estudos com o mesmo objetivo.