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A NECESSIDADE DE MANTER AS DOAÇÕES DE SANGUE DURANTE A PANDEMIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA NO HEMOCENTRO REGIONAL DE GOVERNADOR VALADARES

INTRODUÇÃO: É inegável o impacto negativo que a pandemia de Covid-19 ocasionou em todos os âmbitos dos serviços de saúde no mundo, da mesma forma aconteceu com as doações de sangue que tiveram uma significativa queda nesse período pandêmico. Tal queda pode ter vindo como consequência de recomendaçõe...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autores principales: Silva, VEG, Daloy, IR, Souza, MA, Rabelo, KA
Formato: Online Artículo Texto
Lenguaje:English
Publicado: Published by Elsevier Editora Ltda. 2021
Materias:
Acceso en línea:https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8530672/
http://dx.doi.org/10.1016/j.htct.2021.10.808
Descripción
Sumario:INTRODUÇÃO: É inegável o impacto negativo que a pandemia de Covid-19 ocasionou em todos os âmbitos dos serviços de saúde no mundo, da mesma forma aconteceu com as doações de sangue que tiveram uma significativa queda nesse período pandêmico. Tal queda pode ter vindo como consequência de recomendações de isolamento social e pelo medo de se locomover para as doações, portanto, foi necessário criar estratégias novas de recrutamento de doadores, para que assim, pudesse haver disponibilidade de bolsas de sangue suficientes para o período conturbado vivido. OBJETIVO: Orientar e incentivar a comunidade acadêmica da Universidade Vale do Rio Doce (UNIVALE) acerca da importância da doação de sangue, bem como contribuir com o aumento do número de doadores no Hemominas Governador Valadares (GV) – MG. METODOLOGIA: A Liga Acadêmica de Hematologia de GV (LAHEM-GV), entendendo a necessidade da doação de sangue nesse período, com apoio do Hemominas, se uniu com entidades da própria UNIVALE, como Centro acadêmico da UNIVALE, Federação Internacional das Associações de Estudantes de Medicina do Brasil (IFMSA-Univale), e a Liga acadêmica de cirurgia, trauma e emergência GV, para elaboração de uma campanha por meio de uma página na rede social do Instagram que visou a capitalização de mais doadores. RESULTADOS: Inicialmente, a campanha foi programada para dois meses, maio e junho de 2021, dando início quando a cidade estava na onda roxa da pandemia do Covid-19, ou seja, os leitos de UTI da cidade estavam em aproximadamente 100% de ocupação. Vale ressaltar que a Fundação Hemominas é composta por 23 unidades, sendo a de GV responsável pelo atendimento de 50 outros municípios e mais de 60 hospitais na região, visto assim a necessidade de manter o número de doadores e do estoque de sangue nesse período. O planejamento da campanha teve início em abril, quando representantes da LAHEM-GV se reuniram com representantes do Hemominas GV, para estabelecer como e quando a campanha teria início, logo após começaram semanalmente as reuniões com os demais envolvidos para o planejamento e confecção das artes que iriam ser postados nos meses da campanha, na qual foram enviadas para o Hemominas, via e-mail, para serem aprovadas e só posteriormente serem postadas, passando, portanto, por um processo rigoroso de fiscalização, de forma a garantir que nenhuma informação equivocada fosse passada para o público. Assim, o Instagram da campanha intercalou as postagens sobre informações necessárias, como restrições de doações, lembretes, com fotos de voluntários da doação, entre outros. Além disso, como a página na rede social conseguiu atingir um público maior do que o esperado, disseminou, também,  informações sobre a importância da doação de medula óssea, visto que essa foi conjuntamente atingida durante o período da COVID-19. CONCLUSÃO: A promoção da campanha se mostrou eficaz, visto que o intuito de captar mais doadores no período de pandemia foi atingido, impedindo que ocorresse o desabastecimento dos estoques de sangue do hemocentro em GV e auxiliou na disseminação de informações fundamentais para candidatos a doação, além do maior estímulo à comunidade ao ato de doar sangue. Por tudo isso, o Hemominas GV, em parceria com a LAHEM-GV, decidiu estender a campanha até o final do ano de 2021, visto que a pandemia ainda assola o Brasil.