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Eficácia do topiramato como terapia adicional em pacientes com estado epiléptico refratário: uma breve revisão sistemática

OBJETIVO: Identificar evidências atuais sobre topiramato para o estado de mal epiléptico refratário. MÉTODOS: Foi revisada a literatura para investigar a eficácia do topiramato no tratamento de estado de mal epiléptico refratário. Os termos de busca utilizados foram: “status epilepticus”, “refractor...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autores principales: Welling, Leonardo Christiaan, Rabelo, Nícollas Nunes, Yoshikawa, Marcia Harumy, Telles, João Paulo Mota, Teixeira, Manoel Jacobsen, Figueiredo, Eberval Gadelha
Formato: Online Artículo Texto
Lenguaje:English
Publicado: Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB 2021
Materias:
Acceso en línea:https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8555390/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35107556
http://dx.doi.org/10.5935/0103-507X.20210054
Descripción
Sumario:OBJETIVO: Identificar evidências atuais sobre topiramato para o estado de mal epiléptico refratário. MÉTODOS: Foi revisada a literatura para investigar a eficácia do topiramato no tratamento de estado de mal epiléptico refratário. Os termos de busca utilizados foram: “status epilepticus”, “refractory”, “treatment” e “topiramate”. Não se empregaram restrições. RESULTADOS: A busca identificou 487 artigos que descreviam o uso de topiramato para tratamento de estado de mal epiléptico refratário e seus resultados. Relatos de caso, revisões e experimentos em animais foram excluídos. Após exclusão de duplicatas e aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, restaram nove estudos. Realizaram-se análises descritivas e qualitativas, com os seguintes resultados: as taxas de resposta, definidas como término de crises até 72 horas após administração de topiramato, variaram entre 27% e 100%. A mortalidade variou de 5,9% a 68%. Desfechos funcionais positivos, definidos como alta hospitalar, volta à funcionalidade basal ou reabilitação, foram documentados por sete estudos, e as taxas variaram entre 4% e 55%. A maioria dos estudos reportou apenas efeitos colaterais leves ou ausentes. CONCLUSÃO: Topiramato foi efetivo em abortar estado de mal epiléptico refratário, apresentando baixa mortalidade e boa tolerabilidade. Portanto, topiramato poderia ser uma boa opção como terceira linha para estado de mal epiléptico refratário, porém mais estudos são necessários.