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Percepção de pacientes sobre a comunicação médica e suas necessidades durante internação na unidade de cuidados intensivos

OBJETIVO: Conhecer a percepção de pacientes sobre a comunicação médica, bem como suas necessidades durante internação na unidade de cuidados intensivos. MÉTODOS: Estudo transversal descritivo e qualitativo exploratório, com 103 pacientes internados ou com alta recente da unidade de cuidados intensiv...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autores principales: Corrêa, Marlon, Castanhel, Flávia Del, Grosseman, Suely
Formato: Online Artículo Texto
Lenguaje:English
Publicado: Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB 2021
Materias:
Acceso en línea:https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8555396/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35107551
http://dx.doi.org/10.5935/0103-507X.20210050
Descripción
Sumario:OBJETIVO: Conhecer a percepção de pacientes sobre a comunicação médica, bem como suas necessidades durante internação na unidade de cuidados intensivos. MÉTODOS: Estudo transversal descritivo e qualitativo exploratório, com 103 pacientes internados ou com alta recente da unidade de cuidados intensivos de quatro hospitais da Grande Florianópolis (SC). Foram estudadas variáveis sociodemográficas e clínicas dos pacientes, sua nota para qualidade da comunicação médica pelo Quality of Communication Questionnaire, seus comentários espontâneos com reflexões ou justificativas para as notas dadas e suas respostas sobre como se sentiam e que ajuda complementar gostariam de receber. Os dados quantitativos foram analisados com estatística descritiva e analítica e os qualitativos com análise de conteúdo temática. RESULTADOS: A média do Quality of Communication Questionnaire foi 5,1 (desvio-padrão - DP = 1,3), sendo 8,6 (DP = 1,3) na subescala de comunicação geral e 2,1 (DP =1,8) na de terminalidade de vida. A linguagem médica teve compreensão variável. Alguns médicos pareciam “apressados”, segundo alguns pacientes. Outros pacientes gostariam de informações mais frequentes e detalhadas e/ou serem respeitados e levados “mais a sério” quando referiam sentir dor. Ansiedade, tristeza e/ou medo estavam entre os sentimentos referidos. Outras necessidades abrangeram silêncio, mais tempo para visitas, presença de acompanhante, atenção psicológica e de serviço social, banheiro que pudessem usar e melhor qualidade da comida na unidade de cuidados intensivos. CONCLUSÃO: A qualidade da comunicação médica com os pacientes é boa e poderia melhorar com maior disponibilidade de tempo do médico e da equipe para ela. Outras necessidades sentidas incluem respeito, alívio da dor e adaptações na dinâmica e no ambiente da unidade de cuidados intensivos.