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Prevalência e Fatores Associados à SRAG por COVID-19 em Adultos e Idosos com Doença Cardiovascular Crônica

FUNDAMENTO: A presença de Doença Cardiovascular (DCV) em indivíduos infectados pela COVID-19 pode implicar em um pior prognóstico. OBJETIVO: Descrever a prevalência da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por COVID-19 e analisar os fatores associados a essa condição em adultos e idosos com doenç...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autores principales: de Paiva, Karina Mary, Hillesheim, Danúbia, Rech, Cassiano Ricardo, Delevatti, Rodrigo Sudatti, Brown, Rodrigo Vasconi Sáez, Gonzáles, Ana Inês, Haas, Patricia
Formato: Online Artículo Texto
Lenguaje:English
Publicado: Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC 2021
Materias:
Acceso en línea:https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8682099/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34161421
http://dx.doi.org/10.36660/abc.20200955
Descripción
Sumario:FUNDAMENTO: A presença de Doença Cardiovascular (DCV) em indivíduos infectados pela COVID-19 pode implicar em um pior prognóstico. OBJETIVO: Descrever a prevalência da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por COVID-19 e analisar os fatores associados a essa condição em adultos e idosos com doença cardiovascular no Brasil até a 30ª Semana Epidemiológica de 2020. MÉTODOS: Estudo transversal realizado com dados do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe), referente às fichas de notificação de SRAG de indivíduos hospitalizados no Brasil, entre a 1a e 30a Semana Epidemiológica de 2020. Foram incluídos adultos e idosos (≥ 18 anos) com DCV. A variável dependente foi a confirmação de SRAG por COVID-19 e foram analisados fatores relacionados a características sociodemográficas, sinais e sintomas e fatores clínicos. Aplicou-se a regressão de Poisson com variância robusta. O nível de significância adotado foi de 5%. RESULTADOS: Foram analisadas as notificações de 116.343 indivíduos. Destes, 61,9% obtiveram diagnóstico de SRAG por COVID-19. A prevalência do desfecho foi 4% menor nas mulheres (IC95%: 0,94–0,99) e 18% menor em zonas rurais (IC95%: 0,77–0,87). Observou-se prevalência maior na faixa etária de 50 a 59 anos (IC95%: 1,09–1,48) e na região nordeste (IC95%: 1,72–1,91). Febre, tosse, internação em UTI, uso de suporte ventilatório e caso nosocomial também foram significativamente associados a uma maior probabilidade de SRAG por COVID-19 nesses indivíduos. CONCLUSÃO: Há alta prevalência de SRAG por COVID-19 em adultos e idosos com DCV no Brasil. Associaram-se fatores relacionados a características sociodemográficas, clínicas, sinais e sintomas.