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Segurança do Agente de Contraste SF(6) (SonoVue(Ⓡ)) no Ecocardiograma sob Estresse Farmacológico

FUNDAMENTO: Em 2007, a Food and Drug Administration (FDA) determinou revisões sobre segurança dos agentes de contraste ecocardiográfico (ACE) disponíveis no mercado após relatos de mortes. Ao longo desses anos, diversos estudos comprovaram a segurança dos ACE, porém com poucos estudos relacionados a...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autores principales: Furtado, Rogerio Gomes, Rassi, Daniela do Carmo, Melato, Luciano Henrique, de Oliveira, Ana Caroline Reinaldo, Nunes, Paula Meneses, Baccelli, Priscila Elias, Santos, Sara Camila de Oliveira, Santos, Victor Emanuel, Rassi, Luiz, Nunes, Colandy Godoy
Formato: Online Artículo Texto
Lenguaje:English
Publicado: Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC 2021
Materias:
Acceso en línea:https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8757146/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34644784
http://dx.doi.org/10.36660/abc.20200475
Descripción
Sumario:FUNDAMENTO: Em 2007, a Food and Drug Administration (FDA) determinou revisões sobre segurança dos agentes de contraste ecocardiográfico (ACE) disponíveis no mercado após relatos de mortes. Ao longo desses anos, diversos estudos comprovaram a segurança dos ACE, porém com poucos estudos relacionados ao SonoVue(®). OBJETIVOS: Avaliar a segurança do SonoVue(®) durante o ecocardiograma sob estresse farmacológico (EEF) por meio da análise da incidência de reações alérgicas e da comparação entre os grupos quanto ao surgimento de arritmia, efeitos colaterais menores e eventos adversos. MÉTODOS: Estudo observacional, prospectivo, no qual 2.346 pacientes foram submetidos ao EEF e divididos em dois grupos: grupo 1 com ACE (n=1.099) e grupo 2 sem ACE (n=1.247). Os pacientes foram avaliados durante o EEF – 24 horas e 30 dias. Foi definido p significativo quando <0,05. RESULTADOS: O grupo 1 apresentou efeitos colaterais mais leves, como cefaleia (5/0,5% vs. 19/1,5%, p=0,012) e hipertensão reativa (3/0,3% vs . 19/1,5%, p=0,002), menos arritmias como extrassístoles ventriculares (180/16,4% vs . 247/19,8%, p=0,032) e taquicardia paroxística supraventricular (2/0,2% vs . 15/1,2%, p=0,003), assim como nenhum evento adverso como infarto agudo do miocárdio (IAM) e óbito. No grupo 2, um paciente apresentou IAM <24h (1/01%) e dois óbitos <30 dias (2/0,1%). Urticária relacionada ao SonoVue(®) foi observada em 3 (0,3%) pacientes sem reação anafilática. CONCLUSÃO: SonoVue(®) demonstrou segurança durante o EEF, não sendo observados morte, IAM ou reação anafilática. Observou-se menor incidência de efeitos colaterais mais leves e arritmias no grupo que utilizou o ACE, assim como baixa incidência de reações alérgicas leves.