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PREVALÊNCIA DE COVID-19 ENTRE ESTUDANTES DE MEDICINA, DE UNIVERSIDADE BRASILEIRAS, DURANTE O PERÍODO DE ISOLAMENTO SOCIAL

INTRODUÇÃO/OBJETIVOS: A pandemia da COVID-19 impactou a vida da população mundial e o setor educacional foi um dos mais afetados. No Brasil, em março de 2020, alunos foram impedidos de frequentar o ambiente escolar, visando a diminuição da transmissão da doença. Este trabalho tem como objetivo descr...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autores principales: Canale, Luiza Maria Monteiro, Júnior, José Geraldo Santos de Lima, Nogueira, Laís Delli, da Cruz, Rodrigo Costa Sant Anna, Freitas, Victória Andrade Solano Rodriguez, Gomes, Camila Richieri, Rosa, Heloisa, Marinheiro, Juliana Cristina
Formato: Online Artículo Texto
Lenguaje:English
Publicado: Published by Elsevier Editora Ltda. 2022
Materias:
Acceso en línea:https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8829177/
http://dx.doi.org/10.1016/j.bjid.2021.102094
Descripción
Sumario:INTRODUÇÃO/OBJETIVOS: A pandemia da COVID-19 impactou a vida da população mundial e o setor educacional foi um dos mais afetados. No Brasil, em março de 2020, alunos foram impedidos de frequentar o ambiente escolar, visando a diminuição da transmissão da doença. Este trabalho tem como objetivo descrever a prevalência de COVID-19 entre graduandos de Medicina, durante os anos de 2020 e 2021 e as características clínicas e epidemiológicas associadas. MÉTODOS: Um questionário, respondido de forma voluntária, foi aplicado virtualmente junto a graduandos em medicina de diferentes Universidades Brasileiras, entre abril e junho de 2021. O questionário continha questões de caráter epidemiológico e clínico. RESULTADOS: 637 estudantes de medicina responderam ao questionário, sendo a faixa etária apresentada: menos de 20 anos - 17%; entre 20-29 anos - 79%; entre 30 e 39 anos - 2,5%; mais de 40 anos - 1,5%. Os estudantes residem em 23 estados brasileiros, sendo a maioria do Paraná (35,8%) e São Paulo (34%). As aulas presenciais foram interrompidas no ano de 2020 para 51,5% dos estudantes, mas 48,5% afirmam ter retornado às universidades, para aulas práticas, a partir de 08/2020. 206 estudantes (31,5%) tiveram diagnóstico positivo para COVID-19, sendo 15,8% no 1⁰ semestre de 2020, 48% no 2⁰ semestre de 2020 e, 36,2% no 1⁰ semestre de 2021. Apenas 2,9% destes relataram ter COVID-19 após alguma dose do esquema vacinal. Os principais sintomas referidos foram: perda de olfato e/ou paladar (22%), tosse (17%), febre (15%), diarreia (8,6%) e dificuldade respiratória (8,7%). Nenhum estudante precisou de internação. 5,1% afirmaram ter feito uso de algum medicamento do chamado “kit COVID” (ivermectina, azitromicina e hidroxicloroquina) como profilaxia e, 30% dos infectados utilizaram o tratamento. Além dessas medicações, outras citadas foram: dipirona, dexametasona, prednisona e heparina. Entre os infectados, 28,6% relataram apresentar sequelas pós infecção, sendo elas dermatológicas (42,4%), neurológicas ou psiquiátricas (30,6%), respiratórias (17%) e vasculares (10%). CONCLUSÃO: Podemos concluir que a implementação das aulas remotas foi uma importante medida para o controle da transmissão pelo SARS CoV-2. Porém, outras medidas também precisam ser implementadas. Devemos reforçar que as aglomerações devem ser evitadas também em outros ambientes, além da importância dos cuidados pessoais, como o uso de máscaras, o distanciamento social e a lavagem das mãos.