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IMPACTO DA PANDEMIA DE COVID-19 NA UTILIZAÇÃO DE TESTES RÁPIDOS DE SÍFILIS NA REDE DE ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE

OBJETIVO: Analisar o comportamento da tendência na utilização de testes rápidos da sífilis, na rede de atenção básica em saúde das capitais brasileiras, no período de 2019 a 2020. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo ecológico, utilizando dados secundários do sistema nacional de informações ambulatori...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autores principales: dos Santos, Marquiony Marques, de Lima, Kenio Costa, Bay, Mônica Baumgardt
Formato: Online Artículo Texto
Lenguaje:English
Publicado: Published by Elsevier Editora Ltda. 2022
Materias:
Acceso en línea:https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8829201/
http://dx.doi.org/10.1016/j.bjid.2021.102187
Descripción
Sumario:OBJETIVO: Analisar o comportamento da tendência na utilização de testes rápidos da sífilis, na rede de atenção básica em saúde das capitais brasileiras, no período de 2019 a 2020. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo ecológico, utilizando dados secundários do sistema nacional de informações ambulatoriais. No período de janeiro de 2019 a dezembro de 2020, foram calculadas as taxas padronizadas mensais de testes rápidos por 100.000 habitantes, nas capitais brasileiras. Para a análise de tendências, foi utilizado o programa de regressão Joinpoint, que através da regressão log-linear segmentada permite descrever uma tendência e identificar se houve mudanças, para os seguimentos antes do início da pandemia até os meses finais de 2020. Utilizou-se um nível de significância de 5% para a análise dos dados. RESULTADOS: Foram observadas mudanças de tendências na utilização de testes rápidos na maioria das capitais brasileiras, passando de um crescimento significativo para redução. O maior impacto ocorreu em Maceió, cujo MPC foi de 45,3% (IC 26,2% - 67,4%) para -1.9% (IC -5,6% - 1,9%) para o sexo masculino. No sexo feminino, a maior mudança de tendência foi verificada em São Paulo, passando de um MPC de 58.6% (IC 37.1% - 83.3%) para 5.5% (IC 2.5% - 8.6%). CONCLUSÃO: Houve uma tendência na redução na utilização de testes rápidos na rede básica de saúde após o início da pandemia de covid-19 na maioria das capitais brasileiras, podendo impactar nos esforços no enfrentamento à sífilis em todo país. Assim, torna-se necessário o desenvolvimento de estratégias de saúde pública que visem estimular a utilização de testes rápidos e que possa auxiliar na redução dos efeitos da pandemia nos casos de sífilis. As medidas adotadas para sua redução devem ser reavaliadas com cautela, observando se serão capazes de modificar as tendências identificadas nas próximas avaliações.