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REPERCUSSÕES DA COVID-19 EM INDIVÍDUOS INFECTADOS COM HIV/AIDS
INTRODUÇÃO: As perspectivas de que o HIV/AIDS possa tornar os indivíduos mais vulneráveis à SARS-CoV-2 e apresentar COVID-19 grave é grande. Indivíduos com contagens baixas de CD4 e em uso de TARV, manifestam sintomas graves de COVID-19. Estudos sugerem que a imunossupressão e as baixas contagens de...
Autores principales: | , , |
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Formato: | Online Artículo Texto |
Lenguaje: | English |
Publicado: |
Published by Elsevier Editora Ltda.
2022
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8829232/ http://dx.doi.org/10.1016/j.bjid.2021.102151 |
Sumario: | INTRODUÇÃO: As perspectivas de que o HIV/AIDS possa tornar os indivíduos mais vulneráveis à SARS-CoV-2 e apresentar COVID-19 grave é grande. Indivíduos com contagens baixas de CD4 e em uso de TARV, manifestam sintomas graves de COVID-19. Estudos sugerem que a imunossupressão e as baixas contagens de células CD4 protegem da explosão de citocinas em pacientes com COVID-19. Se faz necessário mensurar a propagação e os resultados do COVID-19. OBJETIVO: Elaborar uma revisão sistemática e meta-análise da literatura avaliativa do risco de infecção por SARS-CoV-2 entre Pessoas Vivendo com HIV/Aids e mensurar a morbimortalidade do COVID-19 desse grupo. Foram incluídos estudos envolvendo indivíduos com e sem HIV testados para SARS-CoV-2, independentemente da idade, país ou terapia antirretroviral. METODOLOGIA: O estudo é uma revisão Sistemáticas e Meta-análises pesquisada no DATASUS, UNAIDS de 3 de fevereiro de 2020 a 20 de junho de 2021. Estudos de suscetibilidade e óbito por COVID-19 em não infectados por HIV foram incluídos para análise. A pesquisa abrange publicações em outros idiomas para melhor analise. Foram elegíveis ensaios clínicos randomizados, coorte observacional (prospectivo ou retrospectivo), e estudos de caso-controle. Excluímos relatos de caso. Resultados:: 18 estudos foram incluídos e analisados, A idade média dos pacientes incluídos no estudo foi de 45 anos. Em média, 58,0% dos participantes eram do sexo masculino. As comorbidades mais comuns na população HIV positiva foram hipertensão, diabetes, DPOC e DRC. No geral, a contagem média de CD4 foi de 470 células/μL. Mais de 85% das PVHA usavam TARV, e mais de 70% dos pacientes HIV-positivos tinham supressão viral. O HIV foi associado significativamente a um risco maior de infecção por SARS-CoV-2 (RR 1,16). A variação entre os estudos foi (I 2 = 83, p = 0,0004). A prevalência de HIV em pacientes com COVID-19 foi 0,32%. DISCUSSÃO/CONCLUSÃO: É afirmativo que pessoas HIV positivo têm mais risco de infecção por SARS-CoV-2 e de mortalidade por COVID-19 do que pessoas HIV negativo. Ademais, estimativas concluem que a prevalência de HIV em pacientes com COVID-19 e a mortalidade são globalmente plurais. O HIV permanece como importante fator de risco para a contaminação da infecção por SARS-CoV-2 e está associado a maior mortalidade por COVID-19. Portanto, PVHA deve priorizar a proteção. Mais estudos são necessários para avaliar os resultados de sobreviventes do COVID-19. |
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