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REALIZAÇÃO DE SOROLOGIA PAREADA PARA COVID-19 EM PUÉRPERAS E RECÉM-NASCIDOS NO MOMENTO DA TRIAGEM NEONATAL

INTRODUÇÃO: Entender transferência transplacentária de anticorpos é essencial para adequação de protocolos assistenciais, e estudos em vacina nestas populações (FLANNERY et al., 2021; SONG et al., 2021). Trata-se de estudo piloto do projeto “Inquérito sorológico em papel filtro para SARS-COV-2 em re...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Pinheiro, Gabriela Soutto Mayor Assumpção, Bentes, Aline Almeida, Alves, Claudia Regina Lindgren, Azevedo, Vivian M.G.O., Lemos, Stela Maris Aguiar, Cintra, Mila Lemos, Januário, Gabriela Cintra, Januario, Jose Nelio, Martins, Isadora de Araújo, Saliba, Juliana Wilke, de Souza, Ana Beatriz Araújo, Pires, Laura Gregório, Mesquita, Gabriela Lousado
Formato: Online Artículo Texto
Lenguaje:English
Publicado: Published by Elsevier Editora Ltda. 2022
Materias:
Acceso en línea:https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8829372/
http://dx.doi.org/10.1016/j.bjid.2021.102068
Descripción
Sumario:INTRODUÇÃO: Entender transferência transplacentária de anticorpos é essencial para adequação de protocolos assistenciais, e estudos em vacina nestas populações (FLANNERY et al., 2021; SONG et al., 2021). Trata-se de estudo piloto do projeto “Inquérito sorológico em papel filtro para SARS-COV-2 em recém-nascidos e suas mães, e monitoramento do desenvolvimento nos primeiros 2 anos vida”, aprovado pelo comitê de ética da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) (CAAE: 42269021.9.0000.5149). MÉTODOS: Estudo transversal realizado em cinco cidades de Minas Gerais de abril a junho de 2021. Foram convidadas a participar todas as mães que levaram seus filhos à unidade básica de saúde até o 7° dia de vida para triagem neonatal. Foi realizada punção de calcanhar nos bebês e digital nas mães. As amostras, conservadas em papel filtro e testadas para IgG anti Sars-Cov-2 pelo método ELISA, kit Allserum EIA COVID-19 IgG-Dried Blood Spot (MBIOLOG, 2020). Foi tentado contato telefônico com todas as díades em que mãe e/ou recém-nascido eram reagentes e com parcela sorteada das díades negativas, e aplicado questionário sobre as condições sociodemográficas, gestacionais e perinatais. RESULTADOS: Foram coletadas 847 amostras pareadas, em 144 (17%) a mãe e/ou criança eram reagentes (122 mães responderam ao questionário). Entrevistamos 111 mães de díades não reagentes, totalizando 233 mães. Da amostra, 94 mães (40,34%) eram reagentes, sendo que em 82,97% dos casos a sorologia do bebê foi concordante. Já entre as mães não reagentes (n = 125), identificamos 14,40% de bebês reagentes. Houve ainda 14 mães com sorologia indeterminada, e destas, 71,42% dos bebês teve sorologia positiva. Das mães reagentes, 34,04% negaram suspeita de COVID durante a gestação; 56,38% relataram suspeita clínica e laboratorial da doença, sendo esta predominante no 3° trimestre (74,07%). Entre as mães não reagentes, a taxa de suspeita de COVID na gestação cai para 17,30% e predomina no 1° e 2° trimestres (83,33%). 5 mães haviam sido vacinadas na gestação. CONCLUSÃO: Nosso estudo auxilia no entendimento sobre a imunogenicidade em puérperas assintomáticas, transferência passiva de anticorpos e possíveis casos de infecção vertical. Possui a limitação de a suspeita de doença na gestação se basear no relato das mães.