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Fatores que Impactam a Decisão de Realizar Ventriculografia Esquerda em Doença Arterial Coronariana

FUNDAMENTO: A ventriculografia esquerda é um método invasivo para avaliar a função sistólica do ventrículo esquerdo. Depois do advento de métodos não invasivos, o seu uso tem sido questionado por resultar em algum risco para o paciente. OBJETIVOS: Avaliar quais fatores associam-se independentemente...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autores principales: Santos, Claudia de Castro Lima, Oliveira, Ricardo Peixoto, Sena, Joberto, Oliveira, Adriano Dourado, Ferreira, Marcelo Gottschald, Santos, Ademar, Guissoni, Heitor, Brito, José Carlos, Feitosa, Gilson Soares, Feitosa-Filho, Gilson Soares
Formato: Online Artículo Texto
Lenguaje:English
Publicado: Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC 2022
Materias:
Acceso en línea:https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8959033/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35319611
http://dx.doi.org/10.36660/abc.20200217
Descripción
Sumario:FUNDAMENTO: A ventriculografia esquerda é um método invasivo para avaliar a função sistólica do ventrículo esquerdo. Depois do advento de métodos não invasivos, o seu uso tem sido questionado por resultar em algum risco para o paciente. OBJETIVOS: Avaliar quais fatores associam-se independentemente com a decisão de realizar ventriculografia em pacientes com doença arterial coronariana. MÉTODOS: Tratou-se de um estudo analítico, retrospectivo, avaliando prontuários eletrônicos e banco de dados e comparando 21 variáveis de interesse pré-definidas entre pacientes submetidos a cineangiocoronariografia. Foi considerado significante p < 0,05. RESULTADOS: Avaliamos 600 pacientes consecutivos, e a ventriculografia esquerda foi realizada na maioria dos pacientes submetidos a uma cineangiocoronariografia (54%). Depois da análise multivariada, os pacientes com síndromes coronarianas crônicas ( odds ratio [OR] 1,72; intervalo de confiança de 95% [IC 95%]: 1,20–2,46; p < 0,01) tiveram maior chance de serem submetidos ao procedimento. Os pacientes com função ventricular conhecida (OR = 0,58; IC 95%: 0,40–0,85; p < 0,01), os revascularizados (OR 0,31; IC 95% 0,14–0,69; p < 0,01), os hipertensos (OR 0,58; IC 95%: 0,36–0,94; p = 0,02) e aqueles com maiores valores de creatinina (OR 0,42; IC 95% 0,26–0,69; p < 0,01) tiveram maior chance de não realizar ventriculografia. CONCLUSÕES: Nos pacientes submetidos a cineangiocoronariografia, o diagnóstico de síndrome coronariana crônica associou-se de modo independente com uma maior realização da técnica, enquanto ter a função ventricular previamente conhecida, ser hipertenso, ter sido submetido a revascularização cirúrgica prévia e ter valores de creatinina mais elevados associaram-se a uma maior chance de não realizar o método.