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Níveis Reduzidos de CTRP3 em Pacientes com Doença Arterial Coronariana Estável Relacionados à Presença de Fibrilação Atrial Paroxística

FUNDAMENTO: Os níveis de Proteína 3 relacionada ao fator de necrose tumoral/complemento sérico C1q (CTRP3) e a relação com a fibrilação atrial (FA) na doença arterial coronária estável (DAC) não estão claros atualmente. OBJETIVOS: O objetivo deste estudo foi investigar a mudança nos níveis séricos d...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autores principales: Yildirim, Arafat, Kucukosmanoglu, Mehmet, Sumbul, Hilmi Erdem, Koc, Mevlut
Formato: Online Artículo Texto
Lenguaje:English
Publicado: Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC 2021
Materias:
Acceso en línea:https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8959053/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35195208
http://dx.doi.org/10.36660/abc.20200669
Descripción
Sumario:FUNDAMENTO: Os níveis de Proteína 3 relacionada ao fator de necrose tumoral/complemento sérico C1q (CTRP3) e a relação com a fibrilação atrial (FA) na doença arterial coronária estável (DAC) não estão claros atualmente. OBJETIVOS: O objetivo deste estudo foi investigar a mudança nos níveis séricos de CTRP3 e sua relação com a FA paroxística em DAC estável. MÉTODO: O estudo incluiu 252 pacientes com DAC e 50 controles saudáveis com idade/sexo compatíveis. Os níveis séricos de CTRP3 foram medidos, além da anamnese de rotina, exame físico, exames laboratoriais e ecocardiograma. Os pacientes foram divididos em grupos com e sem DAC e indivíduos com DAC com e sem FA paroxística. Os valores eram estatisticamente significativos quando p<0,05. RESULTADOS: Os níveis séricos de CTRP3 foram significativamente menores em pacientes com DAC do que no grupo controle (p<0,001). A FA foi detectada em 28 pacientes (15,08%) no grupo DAC. A frequência de hipertensão e do sexo feminino, a proteína C reativa de alta sensibilidade (PCR-as), o nitrogênio ureico no sangue, os níveis de creatinina e o diâmetro diastólico do átrio esquerdo foram maiores (p<0,05 para cada um), e os níveis de CTRP3 foram mais baixos em pacientes com FA (p<0,001). Na análise de regressão logística, os níveis séricos de CTRP3 e os diâmetros diastólicos do átrio esquerdo foram independentemente determinados pelos pacientes com FA (p<0,01 para cada um). Nesta análise, observamos que cada 1 ng/mL de redução nos níveis de CTRP3 aumentou o risco de FA em 10,7%. Na análise ROC dos valores de CTRP3 para detectar pacientes com FA, a área da curva ROC para CTRP3 foi 0,971 (0,951–991) e considerada estatisticamente significativa (p<0,001). Quando o ponto de corte de CTRP3 foi considerado em 300 ng/mL, demonstrava a presença de FA com 87,9% de sensibilidade e 86,8% de especificidade. CONCLUSÃO: Os níveis séricos de CTRP3 caíram significativamente em pacientes com DAC estável, e níveis reduzidos de CTRP3 estiveram relacionados à presença de FA paroxística nesses pacientes.