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Relação entre Gordura Epicárdica e Fibrilação Atrial Não Pode Ser Totalmente Explicada pela Fibrose Atrial Esquerda
FUNDAMENTO: O tecido adiposo epicárdico (TAE) tem sido associado à fibrilação atrial (FA), mas seus mecanismos fisiopatológicos permanecem obscuros. OBJETIVOS: Medir a correlação entre TAE e fibrose do átrio esquerdo (AE), e avaliar sua capacidade de prever recidiva após o isolamento da veia pulmona...
Autores principales: | , , , , , , , , , , , , |
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Formato: | Online Artículo Texto |
Lenguaje: | English |
Publicado: |
Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC
2022
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9007010/ https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35137779 http://dx.doi.org/10.36660/abc.20201083 |
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author | Matos, Daniel Ferreira, António Miguel Freitas, Pedro Rodrigues, Gustavo Carmo, João Costa, Francisco Abecasis, João Carmo, Pedro Saraiva, Carla Cavaco, Diogo Morgado, Francisco Mendes, Miguel Adragao, Pedro |
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description | FUNDAMENTO: O tecido adiposo epicárdico (TAE) tem sido associado à fibrilação atrial (FA), mas seus mecanismos fisiopatológicos permanecem obscuros. OBJETIVOS: Medir a correlação entre TAE e fibrose do átrio esquerdo (AE), e avaliar sua capacidade de prever recidiva após o isolamento da veia pulmonar (IVP). MÉTODOS: Pacientes com FA inscritos para um primeiro procedimento de IVP foram submetidos à tomografia computadorizada (TC) cardíaca e ressonância magnética cardíaca (RMC) em menos de 48 horas. Quantificou-se o TAE(CE) em imagens de TC realçadas com contraste no nível do tronco da coronária esquerda. Quantificou-se a fibrose do AE em RMC tridimensional com realce tardio isotrópico de 1,5 mm. Após o isolamento da veia pulmonar (IVP), os pacientes foram submetidos a seguimento para checar a recidiva da FA. A significância estatística foi definida com p<0,05. RESULTADOS: A maioria dos 68 pacientes (46 homens, idade 61±12 anos) tinha FA paroxística (71%, n=48). Os pacientes apresentavam volume TAE(CE) mediano de 2,4 cm(3)/m(2) (intervalo interquartil [IIQ] 1,6–3,2 cm(3)/m(2)) e um volume médio de fibrose do AE de 8,9 g (IIQ 5–15 g). A correlação entre TAE(CE) e fibrose do AE foi estatisticamente significativa, mas fraca (coeficiente de correlação de postos de Spearman = 0,40, p=0,001). Durante um seguimento médio de 22 meses (IIQ 12–31), 31 pacientes (46%) tiveram recidiva da FA. A análise multivariada produziu dois preditores independentes de recidiva da FA: TAE(CE) (FC 2,05, IC de 95% 1,51–2,79, p<0,001) e FA não paroxística (FC 2,36, IC de 95% 1,08–5,16, p=0,031). CONCLUSÃO: A correlação fraca entre TAE e AE sugere que a fibrose do AE não é o principal mecanismo que liga o TAE e a FA. O TAE mostrou-se mais fortemente associado à recidiva da FA do que à fibrose do AE, corroborando a existência de outros mediadores mais importantes do TAE e da FA. |
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publishDate | 2022 |
publisher | Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC |
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spelling | pubmed-90070102022-04-15 Relação entre Gordura Epicárdica e Fibrilação Atrial Não Pode Ser Totalmente Explicada pela Fibrose Atrial Esquerda Matos, Daniel Ferreira, António Miguel Freitas, Pedro Rodrigues, Gustavo Carmo, João Costa, Francisco Abecasis, João Carmo, Pedro Saraiva, Carla Cavaco, Diogo Morgado, Francisco Mendes, Miguel Adragao, Pedro Arq Bras Cardiol Artigo Original FUNDAMENTO: O tecido adiposo epicárdico (TAE) tem sido associado à fibrilação atrial (FA), mas seus mecanismos fisiopatológicos permanecem obscuros. OBJETIVOS: Medir a correlação entre TAE e fibrose do átrio esquerdo (AE), e avaliar sua capacidade de prever recidiva após o isolamento da veia pulmonar (IVP). MÉTODOS: Pacientes com FA inscritos para um primeiro procedimento de IVP foram submetidos à tomografia computadorizada (TC) cardíaca e ressonância magnética cardíaca (RMC) em menos de 48 horas. Quantificou-se o TAE(CE) em imagens de TC realçadas com contraste no nível do tronco da coronária esquerda. Quantificou-se a fibrose do AE em RMC tridimensional com realce tardio isotrópico de 1,5 mm. Após o isolamento da veia pulmonar (IVP), os pacientes foram submetidos a seguimento para checar a recidiva da FA. A significância estatística foi definida com p<0,05. RESULTADOS: A maioria dos 68 pacientes (46 homens, idade 61±12 anos) tinha FA paroxística (71%, n=48). Os pacientes apresentavam volume TAE(CE) mediano de 2,4 cm(3)/m(2) (intervalo interquartil [IIQ] 1,6–3,2 cm(3)/m(2)) e um volume médio de fibrose do AE de 8,9 g (IIQ 5–15 g). A correlação entre TAE(CE) e fibrose do AE foi estatisticamente significativa, mas fraca (coeficiente de correlação de postos de Spearman = 0,40, p=0,001). Durante um seguimento médio de 22 meses (IIQ 12–31), 31 pacientes (46%) tiveram recidiva da FA. A análise multivariada produziu dois preditores independentes de recidiva da FA: TAE(CE) (FC 2,05, IC de 95% 1,51–2,79, p<0,001) e FA não paroxística (FC 2,36, IC de 95% 1,08–5,16, p=0,031). CONCLUSÃO: A correlação fraca entre TAE e AE sugere que a fibrose do AE não é o principal mecanismo que liga o TAE e a FA. O TAE mostrou-se mais fortemente associado à recidiva da FA do que à fibrose do AE, corroborando a existência de outros mediadores mais importantes do TAE e da FA. Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC 2022-01-11 /pmc/articles/PMC9007010/ /pubmed/35137779 http://dx.doi.org/10.36660/abc.20201083 Text en https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. |
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