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Ablação por Cateter é Superior a Drogas Antiarrítmicas como Tratamento de primeira linha para Fibrilação Atrial: uma Revisão Sistemática e Metanálise

FUNDAMENTO: A ablação por cateter é uma terapia bem estabelecida para controle do ritmo cardíaco em pacientes refratários ou intolerantes a drogas antiarrítmicas (DAA). Porém, a eficácia desse procedimento comparada à de DAA como estratégia de primeira linha no controle do ritmo cardíaco na fibrilaç...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autores principales: Cardoso, Rhanderson, Justino, Gustavo B., Graffunder, Fabrissio P., Benevides, Leticia, Knijnik, Leonardo, Sanchez, Luana M.F., d’Avila, Andre
Formato: Online Artículo Texto
Lenguaje:English
Publicado: Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC 2022
Materias:
Acceso en línea:https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9352118/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35830118
http://dx.doi.org/10.36660/abc.20210477
Descripción
Sumario:FUNDAMENTO: A ablação por cateter é uma terapia bem estabelecida para controle do ritmo cardíaco em pacientes refratários ou intolerantes a drogas antiarrítmicas (DAA). Porém, a eficácia desse procedimento comparada à de DAA como estratégia de primeira linha no controle do ritmo cardíaco na fibrilação atrial é menos conhecida. OBJETIVOS: Conduzir uma revisão sistemática e metanálise da ablação por cateter vs. DAA em pacientes sem nenhum tratamento prévio para controle do ritmo. MÉTODOS: Buscamos, nos bancos de dados do PubMed, EMBASE, e Cochrane, ensaios randomizados controlados que compararam ablação por cateter com DAA para controle do ritmo cardíaco em pacientes com FA sintomática e descreveram os seguintes desfechos: (1) recorrência de taquiarritmia atrial (TA); (2) FA sintomática; (3) internações hospitalares; e (4) bradicardia sintomática. A heterogeneidade foi avaliada por estatística I(2). Valores de p menores que 0,05 foram considerados estatisticamente significativos. RESULTADOS: Incluímos cinco ensaios com 994 pacientes, dos quais 502 (50,5%) foram submetidos à ablação por cateter. O período médio de acompanhamento foi de um a cinco anos. Recorrências de TA (OR 0,36; IC95% 0,25-0,52; p<0,001) e de FA sintomática (OR 0,32; IC95% 0,18-0,57; p<0,001), e internações hospitalares (OR 0,25; IC95% 0,15-0,42; p<0,001) foram menos frequentes nos pacientes tratados com ablação por cateter que naqueles tratados com DAA. Bradicardia sintomática não foi diferente entre os grupos (OR 0,55; IC95% 0,18-1,65; p=0,28). Derrame ou tamponamento pericárdico significativo ocorreu em oito dos 464 (1,7%) pacientes no grupo submetido à ablação. CONCLUSÃO: Esses achados sugerem maior eficácia da ablação por cateter que das DAA como estratégia inicial de controle do ritmo cardíaco em pacientes com DA sintomática.