Cargando…
Relação entre Norepinefrina Urinária, Fibrose e Arritmias na Cardiopatia Chagásica Crônica com Fração de Ejeção Preservada ou Minimamente Reduzida
FUNDAMENTO: Na cardiomiopatia chagásica crônica (CCC), impõem-se estudos com a proposta de identificar fatores de risco arritmogênicos em pacientes nos quais a disfunção ventricular de moderada a grave não está presente. OBJETIVOS: Verificar a dependência entre arritmias ventriculares frequentes (AR...
Autores principales: | , , , , |
---|---|
Formato: | Online Artículo Texto |
Lenguaje: | English |
Publicado: |
Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC
2022
|
Materias: | |
Acceso en línea: | https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9352138/ https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35830096 http://dx.doi.org/10.36660/abc.20210400 |
_version_ | 1784762588776628224 |
---|---|
author | Tassi, Eduardo Marinho do Nascimento, Emília Matos Continentino, Marcelo Abramoff Pereira, Basilio de Bragança Pedrosa, Roberto Coury |
author_facet | Tassi, Eduardo Marinho do Nascimento, Emília Matos Continentino, Marcelo Abramoff Pereira, Basilio de Bragança Pedrosa, Roberto Coury |
author_sort | Tassi, Eduardo Marinho |
collection | PubMed |
description | FUNDAMENTO: Na cardiomiopatia chagásica crônica (CCC), impõem-se estudos com a proposta de identificar fatores de risco arritmogênicos em pacientes nos quais a disfunção ventricular de moderada a grave não está presente. OBJETIVOS: Verificar a dependência entre arritmias ventriculares frequentes (ARV), fração de ejeção de ventrículo esquerdo (FEVE), extensão da fibrose pela ressonância magnética cardíaca (RMC) e dosagem de norepinefrina urinária (NOREPI) na CCC com FEVE preservada ou minimamente comprometida. MÉTODOS: Foi analisada no Holter a presença de extrassístoles ventriculares >30/hora. Na RMC, avaliou-se a FEVE e a quantificação de massa fibrosada. Foi realizada a dosagem de NOREPI pelo método de Muskiet. A matriz de correlação foi calculada para aferir a capacidade de as variáveis preverem outra sendo considerado significante p<0,05. RESULTADOS: Foram incluídos no estudo 59 pacientes, com idade média de 57,9±10,94 anos. Arritmia ventricular frequente (ARV) foi detectada em 28 pacientes. A variável fibrose mostrou-se inversamente proporcional à fração de ejeção de ventrículo esquerdo (FEVE) (R de −0,61) e à norepinefrina urinária (NOREPI) (R de −0,68), assim como a variável ARV mostrou-se inversamente proporcional à FEVE (R de −0,33) e à NOREPI (R de −0,27). Já a FEVE mostrou-se diretamente proporcional à NOREPI (R de 0,83). CONCLUSÃO: Nesta amostra, em pacientes com CCC com FEVE preservada ou discretamente reduzida, observa-se a integridade do sistema nervoso autonômico em corações com pouca fibrose e FEVE mais elevada, apesar da presença de tradicionais fatores de risco para morte súbita cardíaca. Há dependência entre os níveis de NOREPI, FEVE e fibrose miocárdica, mas não com ARV. |
format | Online Article Text |
id | pubmed-9352138 |
institution | National Center for Biotechnology Information |
language | English |
publishDate | 2022 |
publisher | Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC |
record_format | MEDLINE/PubMed |
spelling | pubmed-93521382022-08-11 Relação entre Norepinefrina Urinária, Fibrose e Arritmias na Cardiopatia Chagásica Crônica com Fração de Ejeção Preservada ou Minimamente Reduzida Tassi, Eduardo Marinho do Nascimento, Emília Matos Continentino, Marcelo Abramoff Pereira, Basilio de Bragança Pedrosa, Roberto Coury Arq Bras Cardiol Artigo Original FUNDAMENTO: Na cardiomiopatia chagásica crônica (CCC), impõem-se estudos com a proposta de identificar fatores de risco arritmogênicos em pacientes nos quais a disfunção ventricular de moderada a grave não está presente. OBJETIVOS: Verificar a dependência entre arritmias ventriculares frequentes (ARV), fração de ejeção de ventrículo esquerdo (FEVE), extensão da fibrose pela ressonância magnética cardíaca (RMC) e dosagem de norepinefrina urinária (NOREPI) na CCC com FEVE preservada ou minimamente comprometida. MÉTODOS: Foi analisada no Holter a presença de extrassístoles ventriculares >30/hora. Na RMC, avaliou-se a FEVE e a quantificação de massa fibrosada. Foi realizada a dosagem de NOREPI pelo método de Muskiet. A matriz de correlação foi calculada para aferir a capacidade de as variáveis preverem outra sendo considerado significante p<0,05. RESULTADOS: Foram incluídos no estudo 59 pacientes, com idade média de 57,9±10,94 anos. Arritmia ventricular frequente (ARV) foi detectada em 28 pacientes. A variável fibrose mostrou-se inversamente proporcional à fração de ejeção de ventrículo esquerdo (FEVE) (R de −0,61) e à norepinefrina urinária (NOREPI) (R de −0,68), assim como a variável ARV mostrou-se inversamente proporcional à FEVE (R de −0,33) e à NOREPI (R de −0,27). Já a FEVE mostrou-se diretamente proporcional à NOREPI (R de 0,83). CONCLUSÃO: Nesta amostra, em pacientes com CCC com FEVE preservada ou discretamente reduzida, observa-se a integridade do sistema nervoso autonômico em corações com pouca fibrose e FEVE mais elevada, apesar da presença de tradicionais fatores de risco para morte súbita cardíaca. Há dependência entre os níveis de NOREPI, FEVE e fibrose miocárdica, mas não com ARV. Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC 2022-07-07 /pmc/articles/PMC9352138/ /pubmed/35830096 http://dx.doi.org/10.36660/abc.20210400 Text en https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/This is an open-access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License |
spellingShingle | Artigo Original Tassi, Eduardo Marinho do Nascimento, Emília Matos Continentino, Marcelo Abramoff Pereira, Basilio de Bragança Pedrosa, Roberto Coury Relação entre Norepinefrina Urinária, Fibrose e Arritmias na Cardiopatia Chagásica Crônica com Fração de Ejeção Preservada ou Minimamente Reduzida |
title | Relação entre Norepinefrina Urinária, Fibrose e Arritmias na Cardiopatia Chagásica Crônica com Fração de Ejeção Preservada ou Minimamente Reduzida |
title_full | Relação entre Norepinefrina Urinária, Fibrose e Arritmias na Cardiopatia Chagásica Crônica com Fração de Ejeção Preservada ou Minimamente Reduzida |
title_fullStr | Relação entre Norepinefrina Urinária, Fibrose e Arritmias na Cardiopatia Chagásica Crônica com Fração de Ejeção Preservada ou Minimamente Reduzida |
title_full_unstemmed | Relação entre Norepinefrina Urinária, Fibrose e Arritmias na Cardiopatia Chagásica Crônica com Fração de Ejeção Preservada ou Minimamente Reduzida |
title_short | Relação entre Norepinefrina Urinária, Fibrose e Arritmias na Cardiopatia Chagásica Crônica com Fração de Ejeção Preservada ou Minimamente Reduzida |
title_sort | relação entre norepinefrina urinária, fibrose e arritmias na cardiopatia chagásica crônica com fração de ejeção preservada ou minimamente reduzida |
topic | Artigo Original |
url | https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9352138/ https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35830096 http://dx.doi.org/10.36660/abc.20210400 |
work_keys_str_mv | AT tassieduardomarinho relacaoentrenorepinefrinaurinariafibroseearritmiasnacardiopatiachagasicacronicacomfracaodeejecaopreservadaouminimamentereduzida AT donascimentoemiliamatos relacaoentrenorepinefrinaurinariafibroseearritmiasnacardiopatiachagasicacronicacomfracaodeejecaopreservadaouminimamentereduzida AT continentinomarceloabramoff relacaoentrenorepinefrinaurinariafibroseearritmiasnacardiopatiachagasicacronicacomfracaodeejecaopreservadaouminimamentereduzida AT pereirabasiliodebraganca relacaoentrenorepinefrinaurinariafibroseearritmiasnacardiopatiachagasicacronicacomfracaodeejecaopreservadaouminimamentereduzida AT pedrosarobertocoury relacaoentrenorepinefrinaurinariafibroseearritmiasnacardiopatiachagasicacronicacomfracaodeejecaopreservadaouminimamentereduzida |