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Risco Cardiometabólico em Crianças e Adolescentes: O Paradoxo entre Índice de Massa Corporal e Aptidão Cardiorrespiratória

FUNDAMENTO: Foi demonstrado que o risco cardiometabólico está inversamente associado à aptidão cardiorrespiratória (APCR) e positivamente associado ao índice de massa corporal (IMC). OBJETIVO: Analisar a associação de fatores de risco cardiometabólicos com IMC e APCR combinados em escolares de um mu...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autores principales: Tornquist, Luciana, Tornquist, Debora, Schneiders, Letícia B., Franke, Silvia I. R., Renner, Jane D. P., Reuter, Cézane P.
Formato: Online Artículo Texto
Lenguaje:English
Publicado: Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC 2022
Materias:
Acceso en línea:https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9363058/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35946702
http://dx.doi.org/10.36660/abc.20210593
Descripción
Sumario:FUNDAMENTO: Foi demonstrado que o risco cardiometabólico está inversamente associado à aptidão cardiorrespiratória (APCR) e positivamente associado ao índice de massa corporal (IMC). OBJETIVO: Analisar a associação de fatores de risco cardiometabólicos com IMC e APCR combinados em escolares de um município do sul do Brasil. MÉTODOS: Estudo transversal com uma amostra de 1252 escolares de sete a 17 anos. Foram avaliados colesterol total (CT), HDL-c, LDL-c, triglicerídeos (TG), pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD). APCR e IMC foram agrupados em uma variável e os escolares classificados como eutróficos/aptos, eutróficos/inaptos, excesso de peso/aptos e excesso de peso/inaptos. Análises foram realizadas por meio de Regressão de Poisson e uma alfa de 0,05 foi adotado. RESULTADOS: Escolares classificados com excesso de peso/aptos demonstraram uma razão de prevalência (RP) de 1,50 (1,04 – 2,16) para TG alterado, 3,05 (2,05 – 4,54) para PAS e 2,70 (1,87 – 3,88) para PAD elevada. Escolares com excesso de peso/ inaptos apresentaram RP para CT alto de 1,24 (1,11 – 1,39) e 1,51 (1,11 – 2,04) para baixos níveis de HDL. Além disso, apresentaram um risco de 2,07 (1,60 – 2,69) para TG alterado, 3,26 (2,31 – 4,60) para PAS e 2,42 (1,76 – 3,32) para PAD elevada. CONCLUSÃO: O IMC apresentou um papel central na associação com o risco e a APCR demonstrou atenuar a associação entre fatores de risco e excesso de peso. Escolares com excesso de peso apresentaram um risco cardiometabólico mais elevado, mas o tamanho do efeito foi maior entre os inaptos.