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Capacidade Preditiva dos Parâmetros do Teste de Esforço Cardiopulmonar em Pacientes com Insuficiência Cardíaca em Terapia de Ressincronização Cardíaca

FUNDAMENTO: Há evidências sugerindo que um corte do pico de consumo de oxigênio (pVO(2)) de 10ml/kg/min fornece uma estratificação de risco mais precisa em pacientes com Terapia de Ressincronização Cardíaca (TRC). OBJETIVO: Comparar o poder prognóstico de vários parâmetros do teste cardiopulmonar de...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autores principales: Reis, João Ferreira, Gonçalves, António Valentim, Brás, Pedro Garcia, Moreira, Rita Ilhão, Rio, Pedro, Timóteo, Ana Teresa, Soares, Rui M., Ferreira, Rui Cruz
Formato: Online Artículo Texto
Lenguaje:English
Publicado: Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC 2022
Materias:
Acceso en línea:https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9438531/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35857944
http://dx.doi.org/10.36660/abc.20210620
Descripción
Sumario:FUNDAMENTO: Há evidências sugerindo que um corte do pico de consumo de oxigênio (pVO(2)) de 10ml/kg/min fornece uma estratificação de risco mais precisa em pacientes com Terapia de Ressincronização Cardíaca (TRC). OBJETIVO: Comparar o poder prognóstico de vários parâmetros do teste cardiopulmonar de exercício (TCPE) nesta população e avaliar a capacidade discriminativa dos valores de corte de pVO(2) recomendados pelas diretrizes. MÉTODOS: Avaliação prospectiva de uma série consecutiva de pacientes com insuficiência cardíaca (IC) com fração de ejeção do ventrículo esquerdo ≤40%. O desfecho primário foi um composto de morte cardíaca e transplante cardíaco urgente (TC) nos primeiros 24 meses de acompanhamento, e foi analisado por vários parâmetros do TCPE para a maior área sob a curva (AUC) no grupo TRC. Uma análise de sobrevida foi realizada para avaliar a estratificação de risco fornecida por vários pontos de corte diferentes. Valores de p < 0,05 foram considerados significativos. RESULTADOS: Um total de 450 pacientes com IC, dos quais 114 possuíam aparelho de TRC. Esses pacientes apresentaram um perfil de risco basal mais alto, mas não houve diferença em relação ao desfecho primário (13,2% vs 11,6%, p = 0,660). A pressão expiratória de dióxido de carbono no limiar anaeróbico (P(ET)CO(2AT)) teve o maior valor de AUC, que foi significativamente maior do que o de pVO(2) no grupo TRC (0,951 vs 0,778, p = 0,046). O valor de corte de pVO2 atualmente recomendado forneceu uma estratificação de risco precisa nesse cenário (p <0,001), e o valor de corte sugerido de 10 ml/min/kg não melhorou a discriminação de risco em pacientes com dispositivos (p = 0,772). CONCLUSÃO: A P(ET)CO(2AT) pode superar o poder prognóstico do pVO(2) para eventos adversos em pacientes com TRC. O ponto de corte de pVO(2) recomendado pelas diretrizes atuais pode estratificar precisamente o risco dessa população.