Cargando…

TRANSPLANTE PULMONAR EM PACIENTES GRAVES INFECTADOS COM SARS-COV-2

INTRODUÇÃO: O primeiro transplante de pulmão foi realizado em 1983, sendo o mesmo indicado em tratamento como DPOC, doença intersticial pulmonar. A infecção pelo Sars CoV-2 pode causar lesão pulmonar aguda, sendo que alguns pacientes desenvolvem síndrome do desconforto respiratório agudo, bem como,...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autores principales: Valente, Genifer de Souza, de Freitas, Eduarda Lopes, Barbosa, Lucas Eduardo Faria, Oliveira, Maria Eduarda, Cartaxo, Bruna, Marinheiro, Juliana Cristina
Formato: Online Artículo Texto
Lenguaje:English
Publicado: Published by Elsevier Editora Ltda. 2022
Materias:
Acceso en línea:https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9461021/
http://dx.doi.org/10.1016/j.bjid.2022.102650
Descripción
Sumario:INTRODUÇÃO: O primeiro transplante de pulmão foi realizado em 1983, sendo o mesmo indicado em tratamento como DPOC, doença intersticial pulmonar. A infecção pelo Sars CoV-2 pode causar lesão pulmonar aguda, sendo que alguns pacientes desenvolvem síndrome do desconforto respiratório agudo, bem como, fibrose pulmonar. Em ambas as complicações, o transplante pulmonar pode ser recomendado. OBJETIVO: Descrever a utilização do transplante pulmonar como terapia em pacientes graves infectados com SARS-Cov 2, tratando as respectivas indicações, dificuldades, vantagens e critérios deste tratamento. MÉTODO: Foi realizada uma revisão bibliográfica, utilizando evidências publicadas em plataformas como: PubMed, Scielo, ScienceDirect e Jornais da Sociedade Brasileira de Pneumologia, utilizando como descritores: transplante pulmonar, COVID, infecção. RESULTADOS: Estudos demonstram que, em pacientes graves infectados pelo SARS-Cov 2, foram realizados transplantes unilaterais e bilaterais. Em um dos estudos, de agosto de 2020, uma mulher de 44 anos, com presença de consolidação bilateral e necrose pulmonar, sem alternativa de tratamento, passou por transplante bilateral de pulmão no 58º dia após infecção. Este caso exemplifica os desafios dos transplantes nesses pacientes. Critérios globais de avaliação psicossocial, educação pré- procedimento e risco de reativação viral, em alguns casos, não são ponderados. Uma quantidade expressiva de pacientes desenvolvem as formas graves de patologias respiratórias pós COVID-19. Porém, um número restrito de transplantes foram realizados no mundo. Essa discordância deve-se aos critérios usados para validação do transplante pulmonar pós infecção por SARS-Cov-2. Os parâmetros divergem para doentes ambulatoriais e internados. A história clínica da doença, bem como, revisão de imagem e testes com tecidos conjuntivos são os critérios abordados para pacientes do ambulatório. Em pacientes graves, a análise deve ser feita em relação à gravidade, por exemplo, se o paciente está com ventilação mecânica invasiva, e mesmo assim, não há sinal de remissão da doença, ou se há limitação de atividades básicas mesmo com a presença de suporte de oxigênio. CONCLUSÃO: O transplante pulmonar é um procedimento de sucesso que deve ser estudado e empregado como tratamento que proporcione sobrevida e qualidade de vida aos pacientes graves. A seleção dos pacientes necessitados e o momento ideal para este tratamento são critérios de extrema relevância para o sucesso do transplante.