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FATORES ASSOCIADOS À DEPRESSÃO, ANSIEDADE E ESTRESSE EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS DA ÁREA DA SAÚDE EM TEMPOS DE PANDEMIA COVID-19
INTRODUÇÃO: A pandemia COVID-19 está sendo considerada uma das mais devastadoras e desafiadoras crises da saúde pública mundial, impactando na saúde mental e no bem-estar psicológico. Somado a isso, a sociedade impõe padrões exigentes com elevadas e desgastantes expectativas, tornando a universidade...
Autores principales: | , , , , , , , |
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Formato: | Online Artículo Texto |
Lenguaje: | English |
Publicado: |
Published by Elsevier Editora Ltda.
2022
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9461026/ http://dx.doi.org/10.1016/j.bjid.2022.102491 |
Sumario: | INTRODUÇÃO: A pandemia COVID-19 está sendo considerada uma das mais devastadoras e desafiadoras crises da saúde pública mundial, impactando na saúde mental e no bem-estar psicológico. Somado a isso, a sociedade impõe padrões exigentes com elevadas e desgastantes expectativas, tornando a universidade um ambiente estressor capaz de prejudicar não só a formação, mas também a qualidade de vida do estudante. Desta forma, a avaliação de fatores associados a alterações na saúde mental poderia contribuir para a promoção de medidas preventivas. OBJETIVO: Avaliar a prevalência de alterações na saúde mental (depressão, ansiedade e estresse) de estudantes universitários da área da saúde e fatores associados em tempos de pandemia COVID-19. MÉTODO: Foram avaliados 140 estudantes do curso de biomedicina de uma universidade do interior paulista. Para tanto, os participantes responderam a um instrumento com questões estruturadas, organizados em: caracterização da população de estudo; uso de tabaco e álcool (ASSIST) e avaliação da saúde mental (DASS-21). A associação das variáveis do estudo foi realizada através dos testes do qui-quadrado, Fisher ou qui-quadrado de continuidade. Para avaliar os fatores associados às alterações da saúde mental foi utilizada a razão de chances (odds ratio/OR). Foi considerando significativo p < 0,05. Este trabalho foi aprovado pelo CEP (13359019.3.0000.5515). RESULTADOS: Dentre os estudantes universitários avaliados, 44,85% apresentaram sinais de depressão, enquanto 55,22% de ansiedade e 71,54% de estresse. A associação entre as caraterísticas da população e avaliação do DASS-21 demonstrou que o sexo feminino tinha uma chance 0,40 vezes (p = 0,0387) maior de apresentar sintomas de estresse; idade entre 18 e 20 anos uma chance 2,645 vezes (p = 0,0462) maior em relação à 21 a 24 ano e uma chance 5,429 vezes (p = 0,0035) maior em relação à maiores de 24 anos de apresentar sintomas de estresse; estar solteiro uma chance 4,966 vezes (p = 0,0111) maior de apresentar sintomas de ansiedade; usar tabaco uma chance 2,270 vezes (p = 0,0318) maior de apresentar sintomas de depressão e, uma chance 2,740 vezes (p = 0,0151) maior de ansiedade; usar álcool uma chance 3,504 vezes (p = 0,0265) maior de apresentar sintomas de depressão, uma chance 4,013 vezes (p = 0,0088) maior de ansiedade e, uma chance 5,005 vezes (p = 0,0012) maior de estresse. CONCLUSÃO: Estudantes universitários apresentam uma elevada prevalência de alterações da saúde mental, associadas principalmente à pouca idade e ao uso de tabaco e álcool. |
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