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INQUÉRITO SOROLÓGICO PARA SARS-COV-2 E DETECÇÃO VIRAL EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES SUBMETIDOS AO TRANSPLANTE RENAL

INTRODUÇÃO: Com o surgimento da pandemia causada pelo SARS-CoV-2, tornou-se urgente entender a fisiopatologia e interação deste, com outros patógenos em diferentes situações clínicas, especialmente naquelas em que o paciente se encontra em maior risco e vulnerabilidade, como é o caso dos portadores...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autores principales: de Morais, Richarlisson Borges, Arruda, Ísis Oliveira, Martins, Suelen Bianca Stopa, de Andrade, Maria Cristina, de Medeiros, Eduardo A. Servolo, Hiraki, Karen Renata Nakamura, Giannecchini, Simone, To, Kelvin K.W., da Silva, Paulo Henrique Braz, Taminato, Mônica
Formato: Online Artículo Texto
Lenguaje:English
Publicado: Published by Elsevier Editora Ltda. 2022
Materias:
Acceso en línea:https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9461053/
http://dx.doi.org/10.1016/j.bjid.2022.102554
Descripción
Sumario:INTRODUÇÃO: Com o surgimento da pandemia causada pelo SARS-CoV-2, tornou-se urgente entender a fisiopatologia e interação deste, com outros patógenos em diferentes situações clínicas, especialmente naquelas em que o paciente se encontra em maior risco e vulnerabilidade, como é o caso dos portadores de doença renal crônica submetidos ao transplante renal. OBJETIVO: Verificar a soroprevalência de SARS-CoV-2 em crianças e adolescentes transplantados renais e um acompanhante (pai, mãe ou responsável). MÉTODO: Trata-se de um estudo transversal desenvolvido no Ambulatório de Transplante Renal Pediátrico, do Hospital do Rim e Hipertensão (Fundação Oswaldo Ramos). Adotou-se como critérios de inclusão: idade ≤ a 18 anos, aceitar participar do estudo com assinatura do TALE/TCLE, realizar coleta de exames laboratoriais no laboratório do Hrim. RESULTADOS: Foram incluídos 18 crianças e adolescentes transplantados renais, com idade média 12,38 anos, mínima 4 e máxima 18 anos de idade. 11 (61,1%) participantes do sexo masculino. Em relação ao teste sorológico, 4 (22,2%) não haviam se vacinado contra COVID-19 no momento do teste. Destes, 2 (50%) apresentaram sorologia não reagente e 2 (50%) Reagente. Dentre os que receberam pelo menos 1 dose da vacina (14), 3 (21,4%) apresentaram resultado não reagente e 11 (78,6%) Reagente. Entre os 18 acompanhantes, a média de idade foi de 35 anos, 16 (88,88%) do sexo feminino. Para o teste sorológico, considerou-se 17 acompanhantes, visto que 1 não apresentou informações sobre a vacinação. 1 (5,88%) não recebeu vacina contra COVID-19 e apresentou teste sorológico Reagente. Dentre os 16 vacinados, todos estavam com sorologia Reagente para o SARS-CoV-2. CONCLUSÃO: Os resultados demonstram a importância de conhecer o status sorológico de pacientes e acompanhantes, mesmo que vacinados, a fim de proporcionar maior segurança em saúde para todos os envolvidos no tratamento e acompanhamento ambulatorial do paciente transplantado. Além disso, estes achados poderão propor e mudar protocolos assistenciais, de prevenção e controle de infecção, estabelecer escore de risco, visto que se trata de uma população de maior risco e gravidade. Vale destacar o impacto social que medidas de prevenção e controle de infecção baratas, de fácil e imediata implantação no SUS, podem trazer à qualidade de vida, qualidade do cuidado, sobrevida do paciente e do enxerto, e para a segurança em saúde. AG. FINANCIADORA: FAPESP; CAPES. NR. PROCESSO: 2021/04492-1.