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ESTUDO DA ASSOCIAÇÃO DE POLIMORFISMOS GENÉTICOS DA IL-18 NA COVID-19

INTRODUÇÃO: Há evidências da associação da gravidade da COVID-19 com níveis séricos elevados da interleucina-18 (IL-18), as variantes genéticas desta citocina podem influenciar sua expressão e níveis séricos, contribuindo para a gravidade da COVID-19, há poucos estudos que correlacionam os polimorfi...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autores principales: Ivanski, Fernanda, Fermino, Bárbara Luisa, Cassela, Pedro Luis Candido de Souza, Buss, Carlos Eduardo, Zueli, Kamila Chagas Peronni, Oliveira, Isabela Medeiros de, Simão, Andréa Name Colado, Boldt, Angélica Beate Winter, Figueiredo, David L. Alves, Carraro, Emerson
Formato: Online Artículo Texto
Lenguaje:English
Publicado: Published by Elsevier Editora Ltda. 2022
Materias:
Acceso en línea:https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9461061/
http://dx.doi.org/10.1016/j.bjid.2022.102593
Descripción
Sumario:INTRODUÇÃO: Há evidências da associação da gravidade da COVID-19 com níveis séricos elevados da interleucina-18 (IL-18), as variantes genéticas desta citocina podem influenciar sua expressão e níveis séricos, contribuindo para a gravidade da COVID-19, há poucos estudos que correlacionam os polimorfismos genéticos da IL-18 com a gravidade desta doença, por isso buscamos contribuir para a compreensão da heterogeneidade clínica e desfecho em uma amostra da população brasileira de pacientes com COVID-19. OBJETIVO: Avaliar a associação dos polimorfismos no gene da IL-18 com a gravidade clínica e desfecho da COVID-19 em uma amostra do estado do Paraná (PR). MÉTODO: O estudo incluiu 158 pacientes de ambos os sexos, que recorreram ao serviço de atendimento hospitalar no período de junho a novembro de 2020 e que testaram positivo para SARS-CoV-2/RT-PCR+. Foram incluídos pacientes advindos da Universidade Estadual do Centro Oeste (UNICENTRO) de Guarapuava; da Universidade Estadual de Londrina (UEL) em Londrina e da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) em Curitiba. As análises moleculares foram realizadas no Instituto para Pesquisa do Câncer (IPEC) de Guarapuava - PR. A coorte foi composta por 3 grupos e a estratificação dos casos foi feita por gravidade, conforme critérios estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde. RESULTADOS: Avaliamos as variantes da IL-18 associados a gravidade da COVID-19 (casos leves x casos moderados e graves) e obtivemos os seguintes polimorfismos: rs360721 (alelos: C/G /freq: 0.22/ OR 1.603 (0.849; -3.026)/p: 0.1456), rs549908 (alelos: G/T /freq: 0.22/ OR 1.285 (0.6617; -2.496)/p: 0.4588), rs45497197 (alelos: T/C /freq: 0.01/ OR 0.2173 (0.01918; -2.463)/p: 0.2179), rs147751347 (alelos: T/G /freq: 0.02/ OR 1.532 (0.3591; -6.539)/p: 0.5643), rs141025779 (alelos: A/G / freq: 0.02/ OR 1.657 (0.3826; - 7.178)/ p: 0.4994), rs4988359 (alelos: C/T / freq: 0.14 / OR 1.166 (0.5261; -2.584)/p: 0.7052). Consideramos também a associação entre o desfecho clínico (recuperados x óbitos), neste cenário encontramos apenas uma variante: rs549908 (alelos: G/T / freq: 0.22 / OR 0.2556 (0.08; - 0.78)/p: 0.01757). CONCLUSÃO: Esses achados sugerem que a variante do gene da IL-18, rs549908, está associado ao desfecho clínico da COVID-19 e que são necessários mais estudos para avaliar importância das variantes genéticas do gene da IL-18 como marcadores de prognóstico na doença. AG. FINANCIADORA: Fundação Araucária.