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INCIDÊNCIA DE INFECÇÕES PRIMÁRIAS DA CORRENTE SANGUÍNEA EM UTI ADULTO CAUSADAS POR CANDIDA SPP EM HOSPITAIS PÚBLICOS E PRIVADOS NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO: ANÁLISE NO ANO 2019 E DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19

INTRODUÇÃO: A vigilância epidemiológica das infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) é coordenada pelo Núcleo Municipal de Controle de Infecção Hospitalar (NMCIH/DVE/COVISA) desde 2004 no Município de São Paulo. As medidas de prevenção e controle das IRAS em pacientes críticos, incluem o...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Lapchik, Milton Soibelmann, Carvalho, Valquiria Brito, Neubauer, Ingrid Weber, Souza, Maria do Carmo, Valente, Maria Gomes
Formato: Online Artículo Texto
Lenguaje:English
Publicado: Published by Elsevier Editora Ltda. 2022
Materias:
Acceso en línea:https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9461063/
http://dx.doi.org/10.1016/j.bjid.2022.102524
Descripción
Sumario:INTRODUÇÃO: A vigilância epidemiológica das infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) é coordenada pelo Núcleo Municipal de Controle de Infecção Hospitalar (NMCIH/DVE/COVISA) desde 2004 no Município de São Paulo. As medidas de prevenção e controle das IRAS em pacientes críticos, incluem o monitoramento dos indicadores de densidade de incidência de infecção hospitalar primária da corrente sanguínea, laboratorialmente confirmada, associada ao uso do cateter vascular central (IPCS lab). Na pandemia de COVID-19, estudos relataram o aumento da incidência de IRAS em UTI adulto, sendo a IPCS o sítio mais frequente. OBJETIVO: Avaliar o impacto da pandemia de COVID-19, sobre a incidência de IPCS lab causada por Candida spp. em UTI adulto geral e UTI COVID-19 no Município de São Paulo. MÉTODO: Realizado estudo epidemiológico retrospectivo, incluindo o período pré pandemia de COVID-19 (ano de 2019) e o período pandêmico de janeiro 2020 a junho/2021, para avaliação e consolidação dos indicadores de incidência de IPCS lab causadas por Candida spp. em UTI adulto geral e UTI adulto exclusiva para atendimento de pacientes com COVID-19 (UTI COVID-19) nos hospitais públicos e privados do MSP. O número de unidades monitoradas incluíram 126 UTI adulto geral (no ano de 2019), 114 UTI adulto geral e 97 UTI COVID-19 (ano 2020-2021/1). Os critérios e definições de IPCS lab utilizados neste estudo foram os mesmos citados pelo CVE/SP e ANVISA. A análise dos indicadores foi realizada pelos valores de mediana (percentil 50%) comparando-se os serviços com administração pública e administração privada. RESULTADOS: A incidência de IPCS lab causadas por Candida spp foi mais elevada em UTI COVID-19 quando comparado a UTI adulto geral (incidência de 0,69 e 0,56 respectivamente no primeiro semestre 2021). Houve aumento na incidência de IPCS lab por Candida spp. em UTI adulto geral quando comparado o período de 2019 (pré pandemia) e o período de 2020-2021/1 (incidência de 0,42 e 0,56 respectivamente). A Candida albicans e Candida parapsilosis foram as espécies isoladas com maior frequência em UTI adulto geral e UTI adulto COVID-19. CONCLUSÃO: A incidência de IPCS lab causada por Candida spp. em UTI adulto geral e UTI COVID-19, no Município de São Paulo, apresentou elevação no período da pandemia de COVID-19 quando comparado ao ano de 2019. A incidência de IPCS lab causada por Candida spp foi maior em UTI COVID-19, com predomínio de Candida albicans e Candida parapsilosis.