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AVALIAÇÃO DA EXPRESSÃO DE STATS 1 E 3 EM PACIENTES COM COVID-19
OBJETIVOS: Avaliar a expressão dos genes STAT 1 e 3 em pacientes com COVID-19 em relação ao desfecho, gravidade e comorbidades. MATERIAIS E MÉTODOS: Participaram desse estudo 89 pacientes diagnosticados com COVID-19, atendidos em hospitais do município de Uberaba – MG, no período de maio a outubro d...
Autores principales: | , , , , , , |
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Formato: | Online Artículo Texto |
Lenguaje: | English |
Publicado: |
Published by Elsevier Editora Ltda.
2022
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9703831/ http://dx.doi.org/10.1016/j.htct.2022.09.1169 |
Sumario: | OBJETIVOS: Avaliar a expressão dos genes STAT 1 e 3 em pacientes com COVID-19 em relação ao desfecho, gravidade e comorbidades. MATERIAIS E MÉTODOS: Participaram desse estudo 89 pacientes diagnosticados com COVID-19, atendidos em hospitais do município de Uberaba – MG, no período de maio a outubro de 2020. Os pacientes foram agrupados quanto ao desfecho (alta ou óbito), gravidade da doença (leve, moderada ou grave) e presença ou ausência de comorbidades. A expressão relativa de STATs 1 e 3 foi realizada por PCR em tempo real. O gene ACTB foi utilizado como controle endógeno. Para análise estatística das variáveis numéricas foi aplicado o teste de normalidade Kolmogorov-Smirnov e as comparações estatísticas entre dois grupos foram realizadas pelo teste Mann-Whitney. Nas análises superiores a dois grupos foi aplicado o teste Kruskal-Wallis. A significância estatística foi definida como p<0,05. RESULTADOS: A expressão de STAT1 não foi significante nos pacientes com COVID-19 em relação as variáveis analisadas (p>0,05). No entanto, a expressão de STAT3 foi estatisticamente significativa em relação a gravidade (p=0,03), sendo mais expressa nos pacientes moderados, em relação aos casos leves (p=0,04). Não houve diferença na expressão de STAT3 em relação ao desfecho (p=0,64) e presença de comorbidades (p=0,09). DISCUSSÃO: A sinalização da via JAK/STAT é responsável por regular diversas funções imunes e a inibição da sinalização desta via tem sido sugerida na infecção pelo SARS-CoV-2, visto que a mesma está relacionada a inflamação excessiva desencadeada pela tempestade de citocinas. Em nosso estudo não foi observada associação em relação ao desfecho, gravidade e presença de comorbidades e a expressão de STAT1. No entanto, um estudo realizado na Alemanha demonstrou maior expressão desta proteína em pacientes com COVID-19. Além disso, analises do fluido broncoalveolar de macrófagos de pacientes com COVID-19 grave apresentaram aumento da expressão de fatores de transcrição, incluindo STAT1, bem como fatores reguladores de interferon, sugerindo um microambiente inflamatório nesse grupo de pacientes. Nesse sentido, a expressão de STAT1 demonstrou variações em relação ao pulmão e sangue periférico. No presente estudo foi observado o aumento da expressão de STAT3 nos casos moderados, mas não nos casos graves, podendo indicar uma função reguladora para STAT3, visto que a maioria dos indivíduos se recuperaram. Recentemente, foi relatado o envolvimento de STAT3 na patogênese da COVID-19 como um potencializador da resposta inflamatória. CONCLUSÃO: O presente estudo conclui que não há diferença na expressão de STAT1 em relação ao desfecho, gravidade e presença de comorbidades. A expressão de STAT3 foi maior em indivíduos com doença moderada, indicando um possível papel deste gene no mecanismo de controle para progressão da doença. |
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