Cargando…

Volume de Gordura Epicárdica está Associada com Disfunção Endotelial, mas Não com Calcificação Coronariana: Do ELSA-Brasil

FUNDAMENTO: O aumento no volume de gordura epicárdica (VGE) está relacionado com doença arterial coronariana (DAC), independentemente de gordura visceral ou subcutânea. O mecanismo dessa associação não é claro. O escore de cálcio coronariano (CC) e a disfunção endotelial estão relacionados com event...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autores principales: Martins, Karina P. M. P., Barreto, Sandhi M., Bos, Daniel, Pedrosa, Jesiana, Azevedo, Douglas R. M., Araújo, Larissa Fortunato, Foppa, Murilo, Duncan, Bruce B., Ribeiro, Antonio Luiz P., Brant, Luisa C. C.
Formato: Online Artículo Texto
Lenguaje:English
Publicado: Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC 2022
Materias:
Acceso en línea:https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9814820/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36228276
http://dx.doi.org/10.36660/abc.20210750
Descripción
Sumario:FUNDAMENTO: O aumento no volume de gordura epicárdica (VGE) está relacionado com doença arterial coronariana (DAC), independentemente de gordura visceral ou subcutânea. O mecanismo dessa associação não é claro. O escore de cálcio coronariano (CC) e a disfunção endotelial estão relacionados com eventos coronarianos, mas não está bem esclarecido se o VGE está relacionado com esses marcadores. OBJETIVOS: Avaliar a associação entre VGE medido por método automatizado, fatores de risco cardiovasculares, escore de CC, e função endotelial. Métodos: Em 470 participantes do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto LSA-Brasil com medidas de VGE, escore de CC e função endotelial, realizamos modelos multivariados para avaliar a relação entre fatore de risco cardiovascular e VGE (variável resposta), e entre VGE (variável explicativa), e função endotelial ou escore de CC. Valor de p<0,05 bilateral foi considerado estatisticamente significativo. RESULTADOS: A idade média foi 55 ± 8 anos, e 52,3% dos pacientes eram homens. O VGE médio foi 111mL (86-144), e a prevalência de escore de CC igual a zero foi 55%. Nas análises multivariadas, um VGE mais alto relacionou-se com sexo feminino, idade mais avançada, circunferência da cintura, e triglicerídeos (p<0,001 para todos). Um VGE mais alto foi associado com pior função endotelial: em comparação ao primeiro quartil, os valores de odds ratio para a amplitude de pulso basal foram (q2=1,22; IC95% 1,07-1,40; q3=1,50, IC95% 1,30-1,74; q4=1,50, IC95% 1,28-1,79) e para a razão de tonometria arterial periférica foram (q2=0,87; IC95% 0,81-0,95; q3=0,86, IC95% 0,79-0,94; q4=0,80, IC95% 0,73-0,89), mas não com escore de CC maior que zero. CONCLUSÃO: Um VGE mais alto associou-se com comprometimento da função endotelial, mas não com escore de CC. Os resultados sugerem que o VGE esteja relacionado ao desenvolvimento de DAC por uma via diferente da via do CC, possivelmente pela piora da disfunção endotelial e doença microvascular.