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Particularidades dos Pacientes com Arterite de Takayasu em Idade Mais Avançada: Estudo Coorte, Retrospectivo e Transversal

FUNDAMENTOS: Poucos estudos avaliaram pacientes idosos com Arterite de Takayasu (AT). OBJETIVO: Avaliar o progresso de AT em diferentes grupos etários em seus possíveis efeitos sobre o tratamento medicamentoso e atividade da doença. MÉTODOS: este estudo transversal, retrospectivo, do tipo coorte inc...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autores principales: de Oliveira, João Calvino Soares, dos Santos, Alexandre Moura, de Aguiar, Mariana Freitas, Gonçalves, Jucier, de Souza, Alexandre Wagner Silva, Pereira, Rosa Maria R., Shinjo, Samuel Katsuyuki
Formato: Online Artículo Texto
Lenguaje:English
Publicado: Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC 2022
Materias:
Acceso en línea:https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9833251/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36629607
http://dx.doi.org/10.36660/abc.20220463
Descripción
Sumario:FUNDAMENTOS: Poucos estudos avaliaram pacientes idosos com Arterite de Takayasu (AT). OBJETIVO: Avaliar o progresso de AT em diferentes grupos etários em seus possíveis efeitos sobre o tratamento medicamentoso e atividade da doença. MÉTODOS: este estudo transversal, retrospectivo, do tipo coorte incluiu 66 pacientes com AT. Os pacientes foram entrevistados, e dados dos 12 meses anteriores foram coletados dos prontuários médicos eletrônicos. Os pacientes foram divididos em quatro quartis de acordo com idade atual, e comparados quanto aos dados clínicos e laboratoriais, tratamento, comorbidades, status da doença, e status funcional. Um p<0,05 foi estabelecido como estatisticamente significativo. RESULTADOS: Os grupos foram definidos como Q1(22-36 anos, n=16), Q2(37-42 anos, n=18), Q3(43-49 anos, n=17), e Q4(51-66 anos, n=15). A frequência de pacientes com atividade da doença, fadiga, comorbidades e comprometimentos vasculares, e o índice de extensão da doença (DEI. Tak) foram comparáveis entre os grupos. Pacientes com idade mais avançada apresentaram maior duração da doença (p=0,001) e maior comprometimento do status funcional (Q2 versus Q3, p=0,003); menos pacientes usaram prednisona (Q1:43,8%; Q2:33,3%; Q3:11,8%; e Q4:6,7%; p=0,049) e agentes imunossupressores [Q1:100,0%; Q2:66,7%; Q3:58,8% e Q4:46,7%; Q1 versus Q3 (p=0,043) e Q1 versus Q4 (p=0,005) nas análises post-hoc ]. Além disso, os níveis de danos da doença, sintomas de uma nova ocorrência de AT, e complicações nos 12 meses precedentes não foram diferentes entre os grupos. CONCLUSÃO: Pacientes com AT e idade mais avançada requerem mínima intervenção medicamentosa e apresentam maior comprometimento no status funcional, o que pode ser atribuído a fatores relacionados ao envelhecimento.