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Efeitos do Treinamento Intervalado de Alta Intensidade e do Treinamento Contínuo na Capacidade de Exercício, Variabilidade da Frequência Cardíaca e em Corações Isolados em Ratos Diabéticos

FUNDAMENTO: O treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) tem sido sugerido como alternativa ao treinamento contínuo (TC) em indivíduos com diabetes mellitus (DM) devido à sua curta duração e potencial para melhorar a adesão ao exercício. No entanto, dados sobre seu impacto sobre a variabilid...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autores principales: de Souza, Eduardo Gomes, Peixoto, João Victor Capelli, Rank, Claucio, Petterle, Ricardo Rasmussen, Fogaça, Rosalvo Tadeu Hochmuller, Wolska, Beata Maria, Dias, Fernando Augusto Lavezzo
Formato: Online Artículo Texto
Lenguaje:English
Publicado: Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC 2022
Materias:
Acceso en línea:https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9833297/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36629606
http://dx.doi.org/10.36660/abc.20220396
Descripción
Sumario:FUNDAMENTO: O treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) tem sido sugerido como alternativa ao treinamento contínuo (TC) em indivíduos com diabetes mellitus (DM) devido à sua curta duração e potencial para melhorar a adesão ao exercício. No entanto, dados sobre seu impacto sobre a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) são escassos. OBJETIVOS: Avaliar e comparar os efeitos do HIIT e TC sobre a capacidade no exercício, VFC e corações isolados em ratos diabéticos. MÉTODOS: Animais diabéticos (estreptozotocina intravenosa, 45 mg.kg (-1) ) e controles (C) realizaram 20 sessões de TC (5 dias/semana, 50 min, por quatro semanas) em esteira (70% da capacidade máxima de exercício) ou HIIT (ciclos de 1:1min a 50% e 90% da capacidade máxima de exercício). A VFC foi avaliada por eletrocardiograma contínuo, e a função cardíaca foi avaliada em corações isolados perfundidos. Para a análise dos dados, utilizamos a matriz do modelo linear generalizado de covariância multivariada ou o teste one-way ANOVA seguido pelo teste de Tukey, considerando um valor de p<0,05 como significativo. RESULTADOS: A capacidade de exercício (m/min) foi maior no grupo submetido ao HIIT [DM-HIIT: 36,5 (IIQ 30,0-41,3); C-HIIT: 41,5 (37,8-44,5), ambos n=10) em comparação ao grupo submetido ao TC [DM-TC: 29,0 (23,8-33,0); C-TC: 32,0 (29,5-37,0), ambos n=10) (p<0,001). A frequência cardíaca (bpm) foi mais baixa no grupo DM em comparação aos controles (p<0,001) tanto in vivo (DM-HIIT: 348±51, C-HIIT:441±66, DM-TC:361±70, C-TC:437±38) como nos corações isolados. Não houve diferenças na VFC entre os grupos. Os valores máximos e mínimos de dP/dt foram reduzidos no DM, com exceção da +dP/dt no grupo DM-HIIT vs. C-HIIT (diferença média: 595,5±250,3, p=0,190). CONCLUSÃO: O HIIT de curto prazo promoveu melhora superior no desempenho no exercício em comparação ao TC, sem causar mudanças significativas na variabilidade da frequência cardíaca.