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Geographic accessibility to cancer treatment in Brazil: A network analysis
BACKGROUND: Geographic accessibility to healthcare services is a fundamental component in achieving universal health coverage, the central commitment of the Brazilian Unified Health System (SUS). For cancer patients, poor accessibility has been associated with inadequate treatment, worse prognosis,...
Autores principales: | , , , |
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Formato: | Online Artículo Texto |
Lenguaje: | English |
Publicado: |
Elsevier
2021
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9903788/ https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36777653 http://dx.doi.org/10.1016/j.lana.2021.100153 |
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author | Fonseca, Bruna de Paula Albuquerque, Priscila Costa Saldanha, Raphael de Freitas Zicker, Fabio |
author_facet | Fonseca, Bruna de Paula Albuquerque, Priscila Costa Saldanha, Raphael de Freitas Zicker, Fabio |
author_sort | Fonseca, Bruna de Paula |
collection | PubMed |
description | BACKGROUND: Geographic accessibility to healthcare services is a fundamental component in achieving universal health coverage, the central commitment of the Brazilian Unified Health System (SUS). For cancer patients, poor accessibility has been associated with inadequate treatment, worse prognosis, and poorer quality of life. METHODS: We explored nationwide healthcare data from the SUS health information systems, and mapped the geographic accessibility to cancer treatment in two time-frames: 2009–2010 and 2017–2018. We applied social network analysis (SNA) to estimate the commuting route, flow, and distances travelled by cancer patients to undergo surgical, radiotherapy, and chemotherapy treatment. FINDINGS: A total of 12,751,728 treatment procedures were analyzed. Overall, more than half of the patients (49·2 to 60·7%) needed to travel beyond their municipality of residence for treatment, a fact that did not change over time. Marked regional differences were observed, as patients living in the northern and midwestern regions of the country had to travel longer distances (weighted average of 296 to 870 km). Cancer care hubs and attraction poles were mostly identified in the southeast and northeast regions, with Barretos being the main hub for all types of treatment throughout time. INTERPRETATION: Important regional disparities in the accessibility to cancer treatment in Brazil were revealed, suggesting the need to review the distribution of specialized care in the country. The data presented here contribute to ongoing research on improving access to cancer care and can provide reference to other countries, offering relevant data for oncological and healthcare service evaluation, monitoring, and strategic planning. FUNDING: This work was funded by the Oswaldo Cruz Foundation - Fiocruz (Inova - no. 8451635123 to BPF) and the National Council for Scientific and Technological Development - CNPq (no. 407060/2018–9 to BPF); Coordination for the Improvement of Higher Education Personnel – CAPES (scholarship to PCA, Finance Code 001); and Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Inovação em Doenças de Populações Negligenciadas (INCT-IDPN). RESUMO: A acessibilidade geográfica aos serviços de saúde é um componente fundamental para o alcance da cobertura universal de saúde, compromisso central do Sistema Único de Saúde (SUS). Para pacientes com câncer, a baixa acessibilidade aos serviços especializados tem sido associada ao tratamento inadequado, piora no prognóstico e na qualidade de vida. Neste estudo, dados de saúde dos sistemas de informação em saúde do SUS foram utilizados para mapear a acessibilidade geográfica ao tratamento do câncer em dois períodos: 2009–2010 e 2017–2018. Aplicamos a análise de redes sociais (ARS) para estimar os fluxos de deslocamento e as distâncias percorridas por pacientes com câncer para receberem tratamento cirúrgico, radioterápico e quimioterápico. Um total de 12.751.728 procedimentos de tratamento foram analisados. Em geral, mais da metade dos pacientes (49,2 a 60,7%) precisaram se deslocar de seus municípios de residência para receber tratamento, fato que não mudou comparando os dois períodos de tempo analisados. Foram observadas importantes diferenças regionais no acesso. Pacientes residentes das regiões norte e centro-oeste do país tiveram que percorrer maiores distâncias para alcançar os serviços (média ponderada = 296 a 870 km). A maioria dos hubs e polos de atração para atendimento oncológico foram identificados nas regiões Sudeste e Nordeste, sendo o município de Barretos o principal hub para todos os tipos de tratamento ao longo do tempo. As disparidades de acessibilidade para o tratamento de câncer, alertam para a necessidade de revisar a distribuição dos serviços de atenção especializada no país. A metodologia e os resultados apresentados neste estudo contribuem para as pesquisas sobre a melhoria do acesso ao tratamento do câncer e podem servir como referência para outros países, oferecendo dados relevantes para avaliação, monitoramento e planejamento estratégico de serviços oncológicos e de saúde em geral. |
format | Online Article Text |
id | pubmed-9903788 |
institution | National Center for Biotechnology Information |
language | English |
publishDate | 2021 |
publisher | Elsevier |
record_format | MEDLINE/PubMed |
spelling | pubmed-99037882023-02-10 Geographic accessibility to cancer treatment in Brazil: A network analysis Fonseca, Bruna de Paula Albuquerque, Priscila Costa Saldanha, Raphael de Freitas Zicker, Fabio Lancet Reg Health Am Articles BACKGROUND: Geographic accessibility to healthcare services is a fundamental component in achieving universal health coverage, the central commitment of the Brazilian Unified Health System (SUS). For cancer patients, poor accessibility has been associated with inadequate treatment, worse prognosis, and poorer quality of life. METHODS: We explored nationwide healthcare data from the SUS health information systems, and mapped the geographic accessibility to cancer treatment in two time-frames: 2009–2010 and 2017–2018. We applied social network analysis (SNA) to estimate the commuting route, flow, and distances travelled by cancer patients to undergo surgical, radiotherapy, and chemotherapy treatment. FINDINGS: A total of 12,751,728 treatment procedures were analyzed. Overall, more than half of the patients (49·2 to 60·7%) needed to travel beyond their municipality of residence for treatment, a fact that did not change over time. Marked regional differences were observed, as patients living in the northern and midwestern regions of the country had to travel longer distances (weighted average of 296 to 870 km). Cancer care hubs and attraction poles were mostly identified in the southeast and northeast regions, with Barretos being the main hub for all types of treatment throughout time. INTERPRETATION: Important regional disparities in the accessibility to cancer treatment in Brazil were revealed, suggesting the need to review the distribution of specialized care in the country. The data presented here contribute to ongoing research on improving access to cancer care and can provide reference to other countries, offering relevant data for oncological and healthcare service evaluation, monitoring, and strategic planning. FUNDING: This work was funded by the Oswaldo Cruz Foundation - Fiocruz (Inova - no. 8451635123 to BPF) and the National Council for Scientific and Technological Development - CNPq (no. 407060/2018–9 to BPF); Coordination for the Improvement of Higher Education Personnel – CAPES (scholarship to PCA, Finance Code 001); and Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Inovação em Doenças de Populações Negligenciadas (INCT-IDPN). RESUMO: A acessibilidade geográfica aos serviços de saúde é um componente fundamental para o alcance da cobertura universal de saúde, compromisso central do Sistema Único de Saúde (SUS). Para pacientes com câncer, a baixa acessibilidade aos serviços especializados tem sido associada ao tratamento inadequado, piora no prognóstico e na qualidade de vida. Neste estudo, dados de saúde dos sistemas de informação em saúde do SUS foram utilizados para mapear a acessibilidade geográfica ao tratamento do câncer em dois períodos: 2009–2010 e 2017–2018. Aplicamos a análise de redes sociais (ARS) para estimar os fluxos de deslocamento e as distâncias percorridas por pacientes com câncer para receberem tratamento cirúrgico, radioterápico e quimioterápico. Um total de 12.751.728 procedimentos de tratamento foram analisados. Em geral, mais da metade dos pacientes (49,2 a 60,7%) precisaram se deslocar de seus municípios de residência para receber tratamento, fato que não mudou comparando os dois períodos de tempo analisados. Foram observadas importantes diferenças regionais no acesso. Pacientes residentes das regiões norte e centro-oeste do país tiveram que percorrer maiores distâncias para alcançar os serviços (média ponderada = 296 a 870 km). A maioria dos hubs e polos de atração para atendimento oncológico foram identificados nas regiões Sudeste e Nordeste, sendo o município de Barretos o principal hub para todos os tipos de tratamento ao longo do tempo. As disparidades de acessibilidade para o tratamento de câncer, alertam para a necessidade de revisar a distribuição dos serviços de atenção especializada no país. A metodologia e os resultados apresentados neste estudo contribuem para as pesquisas sobre a melhoria do acesso ao tratamento do câncer e podem servir como referência para outros países, oferecendo dados relevantes para avaliação, monitoramento e planejamento estratégico de serviços oncológicos e de saúde em geral. Elsevier 2021-12-23 /pmc/articles/PMC9903788/ /pubmed/36777653 http://dx.doi.org/10.1016/j.lana.2021.100153 Text en © 2021 The Authors https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/This is an open access article under the CC BY-NC-ND license (http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/). |
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